Diabetes é uma doença crônica. Ela é diagnosticada onde o corpo não produz insulina ou não consegue utilizar adequadamente a insulina que produz.
Mas afinal, o que é insulina? É um hormônio que controla a quantidade de glicose (açúcar) no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia.
Quando a pessoa tem diabetes, o organismo não fabrica insulina e não consegue utilizar a glicose adequadamente.
Dessa forma, o nível de glicose no sangue fica alto. Esse fenômeno leva o nome de hiperglicemia. Caso esse quadro permaneça por longos períodos, pode haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.
E você sabe onde é produzido a insulina?
Pâncreas
O pâncreas é um órgão localizado atrás do estômago. Ele produz algumas enzimas importantes. Sendo assim, em condições rotineiras, quando o nível de glicose no sangue sobe, células especiais, chamada célula beta, produzem insulina.
Desta forma, de acordo com as necessidades do organismo no momento, é possível determinar se essa glicose vai ser utilizada como combustível para as atividades do corpo ou será armazenada como reserva, em forma de gordura.
Isso faz com que o nível de glicose ou taxa de glicemia no sangue volte ao normal.
E você sabe quais são as categorias de diabetes?
Diabetes tipo 1
Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta.
Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia.
Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.
O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
Diabetes tipo 2
O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia.
Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Embora, ele se manifeste mais frequentemente em adultos, crianças também podem apresentar.
Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicemia.
Diabetes Gestacional
Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal.
A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro.
E você sabe qual a importância no sono para a diabetes?
Dormir é importante para o metabolismo. Existem estudos que sugerem que distúrbios do sono, ou seja, a pobre qualidade do sono, apnéia ou a restrição ao sono podem aumentar a chance de diabetes.
Fatores fisiológicos como resistência a insulina, diminuição da leptina, aumento da grelina, inflamação e fatores comportamentais como aumento da ingestão de alimentos e álcool, predispõe a diabetes.
E dentro desse contexto, a obesidade também é um fator que aumenta o risco.
Portanto, a duração insuficiente de sono é considerado um problema de saúde pública sendo associado com doenças cardiovasculares, aumento de peso, obesidade, diabetes e estresse.
Recentemente a American Academy of Sleep Medicine and Sleep Research Society recomendaram pelo menos 7 horas como um sono adequado para manter a saúde.
Um período menor do que 7 horas é considerado inadequado para a saúde metabólica.
O ideal seria entre 7 a 9 horas, porém não há consenso se mais do que 9 horas seria apropriado.
Portanto, a American Thoracic Society entrou em um consenso de que menos do que 6 horas de sono seria insuficiente, aumentando o risco de doenças entre elas a diabetes.
Ou seja, um sono regulado e bons hábitos diminuem o risco de aparição da diabetes e de outras doenças.
Não deixe de fazer seus exames de rotina e consultar seu médico.
Shelley Duvall, atriz de “O Iluminado”, morre aos 75 anos
A atriz americana, Shelley Duvall, uma das protagonistas do filme “O Iluminado”, faleceu aos 75 anos por complicações causadas pela diabetes. Vale destacar que ela tinha problemas de saúde mental.
A informação de sua morte foi confirmada por seu marido, Dan Gilroy, com que estava em um relacionamento desde 1989. Shelley morreu durante o sono, em sua casa na cidade de Blanco, no Texas.
Além de “O Iluminado”, a atriz era conhecida por outros papéis importantes como Olívia Palito, em Popeye, por exemplo. Ela participou de várias histórias do cinema, entre elas: “Voar é com os Pássaros”, “Nashville” e “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”.
Saúde mental
Além dos problemas causados pela diabetes, Shelley Duvall passou por questões de saúde mental. No ano de 2016, a atriz participou do programa do Dr. Phil, conhecido por oferecer conselhos sobre “estratégias de vida”.
No entanto, Shelley foi retratada de uma forma negativa, criando um alerta nas pessoas mais próximas, que não ficaram felizes com o programa. Com o impasse, nenhuma ajuda foi dada à atriz, que continuou reclusa.
Em 2023, a artista voltou ao cinema com o filme independente “The Forest Hills”, no gênero terror.
Considerações finais
Em resumo, a diabetes é uma doença metabólica de origem múltipla. Ela é decorrente de duas situações: falta de insulina ou a incapacidade dela de exercer seus efeitos. Com isso, o sangue se caracteriza por altas taxas de sangue.
Para prevenir a doença é preciso manter hábitos saudáveis, com alimentação balanceada e realização de atividades físicas.
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Espero que tenha gostado desse artigo, até breve.