Cigarro eletrônico: a nova moda faz mal?

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O cigarro eletrônico ou conhecido também como e-cigarro já são uma tendência fora do Brasil e tem migrado para cá e se tornado comum em meio aos jovens.

Mas afinal de contas, o cigarro eletrônico faz mal?

O cigarro eletrônico

O cigarro é responsável pelo desenvolvimento da maioria dos cânceres de garganta, laringe, faringe, pulmão e boca. Entretanto a nova moda dos cigarros eletrônicos também trazem riscos à saúde.

Muitas pessoas se perguntam se o os e-cigarros substituem os cigarros normais. Algumas pessoas acham mais vantajoso do que o próprio cigarro, por não possuir tabaco e o alcatrão, que é o principal causador de câncer entre os fumantes.

Além do gosto e cheiro serem bem convidativos, por usarem essências de sabor e mentoladas, eles são práticos e não precisam carbonizar como o cigarro. Esses dispositivos são a base de vapor, alguns podem ser recarregados com as essências ou até mesmo serem descartáveis.

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Dependência

Segundo  o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os e-cigarros são uma porta de entrada para o uso do cigarro, pois a quantidade de nicotina inalada é maior do que a presente em um cigarro.

A nicotina  é uma substância é psicoativa, ela que produz a sensação de prazer, o que pode induzir ao abuso e à dependência.

Entretanto, os e-cigarros também possuem cerca de 5% de nicotina – diferente do cigarro a base de tabaco e o que causa a dependência ao cigarro.

Com a inalação contínua da nicotina, o cérebro se adapta e passa a precisar de doses cada vez maiores, podemos chamar de intolerância à droga.

Narguilé

O narguilé está na mira de muitos pneumologistas e estudiosos, para entender se o seu uso faz tanto mal à saúde quanto um cigarro ou um cigarro eletrônico.

O que se deve levar em conta, é que o narguilé também possui tabaco e nicotina em sua composição. Entretanto, junto estão as essências de sabor, que acabam trazendo a falsa ilusão de que o componente não faz mal à saúde.

Essas substâncias quando usadas continuamente, podem trazer inúmeros malefícios. É claro que o narguilé, geralmente, não é utilizado diariamente como o cigarro mas os riscos são os mesmos.

Dependendo do tempo de sessão, o ato pode equivaler a 100 cigarros.

Consequências do uso dos cigarros eletrônicos

Nos Estados Unidos alguns casos começaram a surgir mas de forma misteriosa. Apelidada de “doença misteriosa”, essa síndrome surgiu e aparentemente parece ser como as síndromes pulmonares.

Alguns dos sintomas são:

  • Falta de ar;
  • Tosse;
  • Vômitos;
  • Febre;
  • Cansaço excessivo.

O que não se pode afirmar é que essa síndrome é uma consequência efetiva do uso do cigarro eletrônico. Apesar de não levar o tabaco em sua composição, há substâncias cancerígenas por trás dos sabores.

Contudo, a doença pulmonar obstrutiva crônica também pode ser uma das consequências. Ela é causada pela obstrução da vias aéreas a partir da fumaça do cigarro ou de outras substâncias tóxicas.

O fumo traz malefícios também ao coração. Entre as doenças que mais atingem a população, está o infarto e o AVC e  entre as principais causas está o tabagismo. Isso ocorre porque o ato de fumar aumenta a pressão arterial.

O Dr Waldir Nascimento, médico pneumologista em Santos veio falar um pouquinho sobre o narguilé e o cigarro eletrônico.

Fumante passivo

Quando alguém do seu lado fuma um cigarro, narguilé ou até mesmo um vaper (dispositivo eletrônico), você também fuma.

O fumante passivo tem as mesmas consequências que um fumante ativo, mas em menor proporção.

A maioria das queixas de idosas com falta de ar, são de mulheres que foram parceiras de grandes fumantes por uma vida toda.

Os efeitos só aparecem muitos anos depois. O ideal é realizar os exames periódicos, anualmente.

Proibição pela Anvisa do cigarro eletrônico

Em 2009 a Anvisa proibiu a venda, importação e propaganda do aparelho. Isso aconteceu pela falta de dados científicos que comprovem a eficiência, eficácia e segurança dos e-cigarros.

O cigarro eletrônico substitui o cigarro comum?

Isso não deve ser levado em conta, já que o cigarro eletrônico também possui a nicotina em sua composição, mas em números bem menores.

A dependência do cigarro pode ser química ou psicológica. O primeiro passo é identificar qual é o seu tipo.

A abstinência para o dependente químico causa dores de cabeça, sudorese, irritabilidade, entre outros.

O dependente psicológico não possui essa abstinência, ele consegue parar de fumar no momento que desejar.

O correto é procurar um médico pneumologista que possa solicitar os exames necessários e indicar qual o melhor tipo de tratamento.

E o mais importante disso tudo é não desistir na primeira tentativa. Largar o cigarro é uma tarefa difícil para muitas pessoas, mas em sem fim é compensadora. O esforço vale a pena quando o assunto é saúde.

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