Solidão pode aumentar risco de AVC?

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Uma recente pesquisa liderada pela Escola de Saúde Pública T.H. Chan, de Havard, aponta que a sôlidão pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral (AVC), principalmente em adultos mais velhos.

 

Mas você sabe quais são os demais fatores de risco dessa condição? Neste artigo, falaremos mais sobre o assunto, apontanto a relação entre a saúde vascular e a rotina solitária, além e outros pontos. Para saber mais, continue a leitura!

A relação entre solidão e saúde cardiovascular

A saúde cardiovascular pode ser influenciada por uma série de fatores, inclusive os emocionais e psicológicos, como a solidão e o estresse, por exemplo.

 

Como citamos anteriormente, estudos mostram que a falta de conexão social e apoio podem agravar a pressão arterial e os níveis de colesterol, algo que contribui para o desenvolvimento de doenças cardíacas e vasculares.

 

Outro problema é que a solidão pode intensificar o comportamento sedentário, dificultar a adoção de hábitos saudáveis e aumentar a propensão a condições como hipertensão e diabetes, fatores de risco para o AVC.

Estudos comprovam: solidão pode aumentar risco de AVC?

Vale destacar que pesquisas realizadas por universidades e centros de saúde têm investigado a ligação entre solidão e doenças cardiovasculares, incluindo o AVC.

 

Estes estudos indicam que pessoas socialmente isoladas podem ter até 30% mais chances de desenvolver doenças graves do coração e até o dobro de sofrer um acidente vascular cerebral.

 

De acordo com a pesquisa, a solidão pode levar a inflamação no corpo, o que agrava o risco de surgimento de coágulos sanguíneos e, consequentemente, de AVCs.

 

Não podemos esquecer que esses testes são muito importantes no entendimento de como as emoções e o contexto social podem afetar a saúde física de longo prazo.

 

Como o estresse e a solidão impactam o corpo?

O principal impacto do estresse e da solidão está em seus efeitos diretos no sistema imunológico e cardiovascular.

 

O estresse, em particupar, leva à liberação de hormônios como o cortisol e adrenalina, que aumentam a frequência cardíaca e a pressão arterial. Isso faz com que o coração e os vasos sanguíneos se mantenham sob pressão constante.

 

Quando combinado com a solidão, o corpo acaba entrando em um estado consyante de alerta, enfraquecendo o sistema imunológico e aumentando o risco de inflamações. Além disso, há um acúmulo de placas nas artérias e o risco de AVC.

Sintomas comuns da solidão e sinais de alerta

A solidão pode ter sintomas variados, mas normalmente incluem:

 

  • Sensação de tristeza constante;
  • Falta de motivação para interações sociais;
  • Isolamento;
  • Dores no peito;
  • Insônia,
  • Desistência de atividades antes prazerosas;
  • Falta de apetite;
  • Sensação de cansaço extremo;
  • Entre outros.

Em resumo, é preciso sempre ressaltar que esses sinais podem afetar a saúde mental e física e, se não tratador, podem potencializar o risco de diversas condições cardiovasculares, como o AVC e o infarto. Por isso, ao reconhecer esses sintomas, é muito importante buscar ajuda.

Qual o maior causador do AVC?

O acidente vascular cerebral, também chamado de AVC, costuma ocorrer por conta a obstrução de uma artéria que leva sangue ao cérebro, um processo chamado de AVC isquêmico e responsável por cerca de 80% dos casos.

 

Alguns fatores são conhecidos como de risco, como a hipertensão, diabetes, colesterol alto, tabagismo, alimentação irregular e histórico familiar.

 

Não podemos esquecer do AVC hemorrágico, causado pelo rompimento de um vaso sanguíneo do cérebro, que pode ser agravado pelo estresse e pela pressão alta.

 

É possivel prevenir e reduzir o risco de AVC por meio de mudanças de hábitos e intervenções médicas.

 

Além disso, condições como saúde mental, ansiedade, depressão e estresse crônico podem ser associadas ao aumento no risco de um acidente vascular. Todos esses fatores demonstam que, não apenas os componentes físicos, mas as emoções e o estilo de vida podem ser fundamentais para uma melhor qualidade de vida.

Por que o estresse causa AVC?

Como pudemos acompanhar, o estresse crônico é outro fator que pode contribuir para o aumento do colesterol e da pressão arterial, questões que podem causas inflamações nos vasos sanguíneos.

 

Quando estamos estressados, nosso corpo entra em um estado de “luta ou fuga”, liberando hormônios que elevam nossa frequência cardíaca e pressionam as paredes arteriais.

 

As artérias podem endurecer com a exposição contínua a esse tipo de estado e isso pode dificultar o fluxo sanguíneo para o cérebro, aumentando as chances de um acidente vascular.

 

Isso mostra o quanto questões emocionais podem impactar nossa saúde física. Sentimentos de raiva, estresse e tristeza prolongada são fatores que têm grande influência em nosso sistema nervoso, pressão arterial e coagulação sanguínea.

 

Assim, emoções negativas e situações de estresse extremo podem gerar mudanças físicas e químicas no corpo que elevam a predisposição ao AVC, especialmente em indivíduos já em risco.

Considerações finais

A tendência ao AVC é maior entre pessoas com histórico familiar da doença, pressão alta, colesterol elevado e doenças cardíacas. Os idosos também fazem parte do grupo de risco, principalmente em casos de solidão.

 

Mas além disso, é preciso se atentar a comportamentos prejudiciais à saúde cardiovascular, como tabagismo, sedentarismo e dietas ricas em sódio e gordura.

 

Por isso, é muito importante fazer visitas regulares ao médico, controlar a pressão e manter hábitos saudáveis.

 

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