A pneumonia é uma infecção que acontece diretamente nos pulmões, mas ela também pode se alocar na região dos alvéolos pulmonares, onde ficam as ramificações dos brônquios. 

 

Essa doença costuma ocorrer quando há a entrada de um agente irritante ou infeccioso na área alveolar. Nesse caso, o causador da condição pode ser uma bactéria, um vírus, um fungo ou até mesmo uma reação alérgica. 

 

Neste artigo, explicaremos quais são os principais tipos de pneumonia, seus causadores e qual o tratamento indicado para cada caso. Para saber mais, continue a leitura!

Quais são os 4 tipos de pneumonia?

Por ter causas diferentes, a pneumonia pode ser dividida em quadros distintos também. Entenda quais são os tipos da doença:

Bacteriana

O tipo mais comum de pneumonia é a bacteriana, causada diretamente por bactérias e por isso deve ser tratada à base de antibióticos. Boa parte dos pacientes sente a melhora dos sintomas logo no início do tratamento, principalmente se for iniciado logo no começo. 

Viral

A viral não é tão comum e é causada por um vírus semelhante ao da gripe, o Sars-CoV-2, o mesmo que causa a Covid-19. Além disso, outro vírus respiratório que pode desenvolver uma pneumonia é o VSR.

É muito comum que as infecções se iniciem nas vias aéreas superiores e depois desçam para os pulmões. 

Muitas dessas infecções virais começam nas vias aéreas superiores e depois descem para os pulmões.

O paciente pode ficar com o sistema imunológico vulnerável, já que a pneumonia viral pode evoluir para uma bacteriana.

Fúngica

O tipo fúngico é raro e costuma acometer pessoas que já tenham outras condições pré-existentes. Dessa forma, essa pneumonia costuma atingir pessoas com doenças autoimunes, sistema imunológico comprometido ou que tenham se submetido à quimiometria. 

Química

A pneumonia química acontece quando o paciente aspira algum tipo de material tóxico, que segue para os pulmões. Nessa situação, os órgãos ficam irritados, não necessariamente se tornando uma infecção. 

 

 

O que é pneumonia silenciosa?

Uma variação da pneumonia tem chamado a atenção dos médicos: a silenciosa. Em algumas regiões do país, muitos casos estão sendo diagnosticados desde o começo do ano.

A condição leva esse nome por não apresentar sintomas logo no início. Por essa razão, os pacientes acabam demorando na procura por atendimento médico, fazendo com que a inflamação se torne grave.

Os casos mais críticos são aqueles que acometem crianças, idosos e pessoas com o sistema imunológico comprometido. 

Por conta da demora no surgimento dos sintomas, é essencial que o indivíduo procure um atendimento logo que surgir o primeiro desconforto respiratório. 

Os sinais mais comuns da pneumonia silenciosa são: secreção no nariz, tosse, mal-estar, dor no corpo, fraqueza e dor no peito. 

É perigoso ter pneumonia?

Nessa doença, um ou ambos os pulmões têm parte dos alvéolos com líquido ou pus, fazendo com que a doença se torne perigosa se não for tratada de maneira adequada.

Quando o caso é grave, significa que o sistema imunológico do paciente não está funcionando da forma adequada. Além disso, se o paciente estiver com a imunidade baixa e pega a doença no hospital, o caso pode ser mais perigoso. 

O que leva uma pessoa a ter pneumonia?

A pneumonia é uma condição que pode ser provocada por diferentes tipos de microrganismos, como: vírus, bactéria ou fungo. Além disso, a inalação de produtos tóxicos pode gerar uma infecção química. 

O indivíduo pode adquirir por meio de saliva, secreções, saliva, transfusão de sangue ou até mesmo quando ocorrem mudanças drásticas no tempo. 

Fatores de risco

Existem alguns hábitos e fatores que podem contribuir para que o paciente tenha casos mais graves de pneumonia, são eles:

• Tabagismo;
• Uso de bebidas alcoólicas;
• Uso de ar-condicionado;
• Resfriados mal curados;
• Mudanças bruscas na temperatura.

Quais os principais sintomas?

 

Os principais sintomas da pneumonia são: 

 

• Febre acima de 37,5ºC;
• Tosse seca;
• Catarro amarelado ou esverdeado.
• Dificuldade para respirar;
• Dor no tórax ou no peito;
• Fraqueza;
• Mal-estar;
• Náuseas;
• Vômito;
• Suores noturnos intensos.

 

Vale destacar que casos de pneumonia bacteriana em crianças podem ter outros sinais, como a respiração mais acelerada, com ruídos, perda de apetite e dores abdominais. 

 

Como é feito o diagnóstico?

 

O primeiro passo para o diagnóstico adequado de pneumonia é a consulta com um médico, que vai fazer um exame clínico, além da auscultação dos pulmões. Além disso, pode ser necessária a realização de uma radiografia no tórax.

 

A depender do caso, o médico pode solicitar uma tomografia computadorizada. 

 

Todos os casos são tratados de acordo com o diagnóstico apresentado pelo médico. 

Como é feito o tratamento para pneumonia?

A forma como é feito o tratamento depende de uma série de fatores. De qualquer forma, o processo precisa passar pela supervisão de um clínico geral ou um pneumologista. O profissional vai diagnosticar qual o agente infeccioso responsável pela condição. 

Entretanto, o ideal é ir a um hospital nos primeiros sintomas, primeiramente para evitar a progressão da doença. 

Quando a doença é causada por um vírus, sua eliminação pode ocorrer naturalmente com a ajuda do sistema imunológico e sem a necessidade de tratamento medicamentoso. Outro ponto importante é que o médico pode indicar alguns cuidados simples, como o uso de expectorantes e repouso.

No caso de infecção por bactérias, o uso de antibióticos é essencial. Afinal de contas, o corpo não consegue eliminar o microorganismo sozinho. Além disso, a bactéria pode se espalhar para outras partes do corpo, tornando a condição mais grave. 

Vacinas para pneumonia

Existem duas vacinas responsáveis por atuar na proteção contra a pneumonia: Pneumo 13 e Pneumo 23. Elas têm um papel muito importante na prevenção da doença, principalmente em casos de grupos de risco, como os idosos, as crianças e pessoas com doenças crônicas. 

. Além disso, a vacina contra a influenza é recomendada anualmente, pois a gripe pode predispor indivíduos à pneumonia viral ou bacteriana secundária. Sendo assim, a conscientização sobre a importância da vacinação e o acesso contínuo a essas vacinas são imprescindíveis para reduzir o número de casos.

Considerações finais

A pneumonia continua sendo uma condição de saúde que merece atenção, especialmente quando falamos de pessoas vulneráveis como idosos, crianças e indivíduos imunocomprometidos.

Os casos mais comuns são os que envolvem microrganismos, mas é possível ainda ter outros tipos de pneumonia, como a química e a fúngica. Entender o agente causador é muito importante para o encontro do tratamento ideal.