Alzheimer: inovações na medicina agilizam o diagnóstico

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O Alzheimer é uma doença degenerativa que pode ser classificada como um tipo de demência.

O que é o Alzheimer?

O Alzheimer é uma doença degenerativa, que consiste da perda da memória e deterioração cognitiva. A doença se apresenta, quando o processamento de proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado.

Surgem então proteínas mal cortadas e tóxicas que acabam causando mau processamento no sistema nervoso. Como consequência disso, ocorre a perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro como hipocampo e córtex cerebral.

Causas

Ainda não há causas evidentes sobre a doença, o que tem sido estudado é a causa hereditária da doença.

Muitos estudos apontam que a maioria dos casos a  demência frontotemporal, é hereditária. Ela muda a personalidade e o comportamento, a linguagem e a impulsividade, levando a condutas socialmente inadequadas, repetitivas ou compulsivas.

Geralmente, as pessoas são diagnosticadas entre os 45 e 65 anos. Um sintoma muito comum da doença é a apatia, que não pode ser comparada com a depressão nem preguiça, a pessoa perde a vontade de fazer qualquer coisa.

Sintomas e estágios

A doença de Alzheimer costuma evoluir para alguns estágios, de forma lenta, e infelizmente não há o que fazer para barrar a doença. Temos 4 estágios da doença, vamos entender um pouco sobre cada um.

O primeiro estágio, que é a forma inicial, traz alterações na personalidade, memória e nas habilidades visuais e espaciais. O segundo estágio, em sua forma moderada, traz algumas dificuldades de realização de tarefas simples, dificuldade para falar, agitação e até insônia.

O terceiro estágio, em sua forma grave, está a resistência à execução de tarefas diárias. Entre elas está a dificuldade para comer, deficiência motora e até mesmo incontinência urinária e fecal.

O estágio quatro, que já é o estágio em sua forma grave, está o mutismo, infecções recorrentes e a restrição ao leito.

Diagnóstico para o Alzheimer e inovações para o diagnóstico

O diagnóstico geralmente é feito através de consulta clínica, testes cognitivos e  também exames de imagem. A Ressonância Magnética do crânio é o principal exame utilizado para auxiliar no diagnóstico.

Ela é capaz de avaliar com detalhes a região do cérebro, descartando também a possibilidade de outras doenças como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), tumor cerebral, hidrocefalia, dentre outros.

Os achados mais comuns para os casos de demência, no caso do Alzheimer, são atrofia cerebral e redução do volume do hipocampo ou lobo temporal mesial. Isso que ajuda o médico neurologista a avaliar e classificar esse tipo de demência.

Além disso, tem se estudado nos Estados Unidos o exame PET amiloide. Ainda em fase de pesquisa o exame utiliza um produto farmacêutico radioativo que detecta placas de beta-amiloide, proteína que se acumula no cérebro de pacientes com Doença de Alzheimer.

Essa descoberta e validação desse método pode mudar a abordagem diagnóstica deste problema. Através dela é possível mostrar o depósito de proteína amiloide no cérebro, numa fase inicial da doença. Dessa forma, inicia-se o tratamento e terapias mais rápido.

Apesar da sensibilidade e especificidade bem documentadas, ainda não está disponível devido ao alto custo.

 

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Tratamento para o Alzheimer

O tratamento para o Alzheimer pode ser feito a partir de algumas terapias e em determinados casos, com o uso de medicamentos. Tudo varia de acordo com cada caso e demais doenças pré-existentes como diabetes, hipertensão, colesterol alto, entre outros. Essa doença não possui cura, mas o tratamento com medicações e as terapias podem ser grandes aliados para melhorarem a qualidade de vida das pessoas portadoras.

Alguns medicamentos mais comuns são indicados como Donepezila, Rivastigmina ou Memantina, que são indicadas pelo neurologista, geriatra ou psiquiatra.

Entretanto, as terapias complementares podem ajudar a melhorar a qualidade de vida, trazendo mais independência e o raciocínio. Entre elas está a terapia ocupacional, fisioterapia, atividades físicas, além de dar preferência a uma alimentação saudável.

Essa alimentação precisa ser equilibrada e rica em vitamina C, E e ômega 3, que têm ação antioxidante e protetora cerebral. Esses tratamentos aliados podem trazer mais qualidade de vida e segurança a esses pacientes.

Prevenção

As formas de prevenção para o Alzheimer, são exercícios físicos regulares e uma boa alimentação. Além disso, é muito importante usarmos atividades para a melhoria da cognição e estímulo cerebral. Aqui entram atividades como palavra cruzada, leitura e até testes de lógica, tudo que estimule o cérebro pode ser uma aliado na prevenção.

Evitar o consumo excessivo de bebidas alcóolicas e evitar o tabagismo, também são formas de se prevenir.

O álcool, quando em excesso,  pode causar a demência e quando diagnosticado alguma doenças como o câncer por exemplo, o seu consumo pode estimular e acelerar o desenvolvimento.

Por isso, devemos viver uma vida saudável, regada de muito exercício físico e uma boa alimentação para que possamos nos ver livres de demências e doenças cerebrais.

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