Você sabia que há relação do sono com a diabetes? No artigo de hoje vamos entender quais são os tipos de diabetes e sua relação com o sono, com base em alguns estudos.
Existem estudos que sugerem que distúrbios do sono como pobre qualidade do sono, apneia, restrição ao sono, podem aumentar a chance de diabetes.
Uma condição anatômico-respiratória, a apneia do sono, encaixa-se tanto entre as causas quanto entre as consequências do diabetes. O paciente apresenta roncos noturnos pela obstrução da via aérea durante o sono, especialmente se houver obesidade associada.
Ao obstruir a entrada de ar, reduz o oxigênio circulante e ativa mecanismos de despertares noturnos, eventos curtos e múltiplos, que reduzem a qualidade do sono e fazem o paciente acordar com sensação de cansaço. Um indivíduo cansado, muitas vezes, apresenta menor zelo com sua saúde, que inclui o tratamento de sua doença.
Ao mesmo tempo, a nível hormonal, a apneia do sono faz com que hormônios associados ao aumento da resistência das células à insulina sejam liberados no organismo.
Durante o sono, muitos hormônios essenciais para o funcionamento equilibrado e regulação fina das funções vitais são liberados, como o hormônio do crescimento, e a leptina, associada com a redução do apetite.
Sono reduzido
Àqueles com sono diário reduzido por um período prolongado deixam de produzir essa substância em quantidade satisfatória e passa a produzir outro hormônio, a grelina, de função oposta, aumentando o apetite do indivíduo.
Dessa forma, buscam-se refeições mais rápidas e calóricas, elevando a tendência à obesidade, que, como se sabe, aumenta a resistência à insulina, mecanismo diretamente ligado ao diabetes do tipo 2. A obesidade também é um fator que aumenta o risco.
O estresse causado por uma noite mal dormida é capaz de elevar os níveis de outro hormônio, o cortisol, que atua da mesma forma e dificulta ainda mais o controle glicêmico dos que já são diabéticos.
A duração insuficiente de sono é considerado um problema de saúde pública sendo associado com doenças cardiovasculares, aumento de peso, obesidade , diabetes e estresse. Dormir é importante para o metabolismo.
Estudos
Recentemente a American Academy of Sleep Medicine and Sleep Research Society recomendaram pelo menos 7 horas como um sono adequado para manter a saúde. Um período menor do que 7 horas é considerado inadequado para a saúde metabólica.
Entretanto, o ideal seria entre 7 a 9 horas, porém não há consenso se mais do que 9 horas seria apropriado. A American Thoracic Society entrou em um consenso de que menos do que 6 horas de sono seria insuficiente, aumentando o risco de doenças entre elas a diabetes.
Ou seja, um sono regulado e bons hábitos diminuem o risco de aparição dessa doença.
Mas você sabe o que é a diabetes e seus tipos?
O que é a diabetes?
Diabetes é uma doença crônica onde o corpo não produz insulina ou não consegue utilizar adequadamente a insulina que produz.
Mas o que é insulina? É um hormônio que controla a quantidade de glicose (açúcar) no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia.
Portanto, quando a pessoa tem diabetes o organismo não fabrica insulina e não consegue utilizar a glicose adequadamente. O nível de glicose no sangue fica alto, e esse fenômeno leva o nome de hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.
E você sabe onde é produzido a insulina?
Pâncreas
O pâncreas é um órgão localizado atrás do estômago que produz alguns hormônios importantes para nosso sistema digestivo. Em condições rotineiras, quando o nível de glicose no sangue sobe, células especiais, chamadas células beta, produzem insulina.
De acordo com as necessidades do organismo no momento, é possível determinar se essa glicose vai ser utilizada como combustível para as atividades do corpo ou será armazenada como reserva, em forma de gordura.
Isso faz com que o nível de glicose (ou taxa de glicemia) no sangue volte ao normal.
Não deixe de fazer seus exames de rotina e consultar seu médico.
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Espero que tenha gostado desse artigo, até breve.