O mês de agosto é conhecido como Agosto Dourado, porque simboliza a luta pelo incentivo à amamentação. A cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno.
Primeiramente, precisamos pontuar que estudos comprovam que a amamentação pode salvar a vida de cerca de 13% das crianças, menores de 5 anos, em todo o mundo.
É uma cor especial, que já percorre o mundo com o seu laço simbólico. São trinta dias, em que são celebrados a promoção, a proteção e o apoio ao aleitamento.
Como surgiu a Campanha ?
A Campanha Agosto Dourado – (SMAM) Semana Mundial de Aleitamento Materno faz parte de uma história mundial focada na Sobrevivência, Proteção e Desenvolvimento da Criança.
Em 1990, de um encontro organizado pela OMS e UNICEF resultou um documento adotado por organizações governamentais e não governamentais, assim como, por defensores da amamentação de vários países, entre eles o Brasil.
Assim posto, com o objetivo de seguir os compromissos assumidos pelos países com a assinatura do documento, foi fundada em 1991 a Aliança Mundial de Ação pró-Amamentação – WABA.
Essa Organização criou no ano de 1992 a Semana Mundial de Aleitamento Materno, para promover as metas da “Declaração de Innocenti”.
Desta forma, o Agosto Dourado – Semana Mundial de Aleitamento Materno, é considerada como veículo para promoção da amamentação. Ocorre em 120 Países e, oficialmente, é celebrada de 1 a 7 de agosto.
Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM) – 2020
Para 2020, o tema da Campanha é “Apoie a amamentação para um planeta mais saudável”.
Serão dias de intensas atividades que buscam promover o aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida, se estendendo até os dois anos ou mais.
O tema deste ano exige uma reflexão que ultrapassa os limites da questão ecológica do aleitamento, já que amamentar reduz morbidades, mortalidade, desigualdades, violência e danos ambientais.
Já não há dúvidas de que o leite materno é o padrão ouro da alimentação para os lactentes. Também é inquestionável que o aleitamento é fundamental, desde a sala de parto, exclusivo e em livre demanda.
Amamentação é um direito garantido por lei.
Todas as mães têm o direito de amamentar seus filhos. No trabalho, em casa e até quando estão privadas de liberdade, elas têm direito a alimentar o seu filho no peito.
O aleitamento materno é também um direito da criança. Segundo o artigo 9º do Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever do governo, das instituições e dos empregadores garantir condições propícias ao aleitamento materno.
Em nosso país, somente cerca de 9% das crianças beneficiam-se do aleitamento materno exclusivo. E a média, geralmente, é de apenas 54 dias de amamentação por criança. Estes números, são as evidências das quais precisamos para entender a urgência da necessidade de participação e colaboração de todos em prol do aleitamento materno.
O que todas as famílias e comunidades devem saber sobre aleitamento materno
Em outras palavras, a amamentação frequente faz com que a mãe produza mais leite. Quase toda mãe pode amamentar com sucesso.
No entanto, muitas mães precisam ser encorajadas e ajudadas para que possam começar a amamentar, pois, ao amamentar uma conexão entre mãe e filho e construída.
Além disso, o leite da mãe passa ser a primeira vacina que o bebê recebe.
Importante lembrar que, a mãe que amamenta precisa de uma maior quantidade de alimentos e líquidos. Assim supre suas necessidades e produz leite em quantidade e qualidade adequadas ao bebê.
Ou seja, ela precisa comer frutas, verduras, carnes, miúdos, legumes, feijão e arroz, que possuem os nutrientes e vitaminas de que precisa.
Paralelo a esta dieta a lactante deve beber bastante líquido, como: chás, água, sucos ou leite. Isso ajuda a produzir leite.