Hoje iremos entender um pouco melhor o que é síndrome metabólica.
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A síndrome metabólica representa um grupo de alterações no metabolismo do corpo humano.
Antes de mais nada, é importante entender que estas alterações incluem hipertensão, obesidade abdominal, resistência a insulina, alterações no nível de gordura do sangue que está altamente associada a diabetes e doença cardiovascular.
Neste sentido, a síndrome metabólica nada mais é que a resistência à ação da insulina – hormônio responsável pelo metabolismo da glicose – daí também ser conhecida como síndrome de resistência à insulina.
Desta forma, a insulina age menos nos tecidos, obrigando o pâncreas a produzir mais insulina e elevando o seu nível no sangue.
Fatores que contribuem para a síndrome metabólica
Importante pontuar alguns dos fatores que contribuem para o seu aparecimento.
Em síntese, consideremos então os fatores genéticos (herança familiar), e também os oriundos da ausência de atividade física, como o excesso de peso (principalmente na região abdominal).
Desta forma, é importante salientar que a síndrome metabólica é uma doença da civilização moderna, associada à obesidade, trazendo como resultado uma alimentação inadequada e o sedentarismo.
Logo, esta patologia aumenta consideravelmente o risco de uma pessoa ter ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.
A prevalência da doença é de 20% nos EUA e de 25% na Europa. E cerca de 10% dos adolescentes dos EUA são portadores dessa síndrome.
Tudo isso, devido à tendência genética, que associado a aumento de peso e sedentarismo, leva ao processo inflamatório crônico.
Diante disso, apresentamos neste artigo, algumas formas de tratamento.
Porém, acreditamos que mais importante que apontar formas de tratamento e apresentar as maneiras de prevenção, buscando assim uma qualidade de vida superior.
Tratamento para síndrome metabólica
A boa notícia é que a síndrome metabólica pode ser tratada e controlada com mudanças no estilo de vida. Aqui estão algumas estratégias eficazes:
- Perda de peso: A perda de peso, especialmente a redução da gordura abdominal, é uma das formas mais eficazes de tratar a síndrome metabólica. Combinando uma dieta saudável e exercícios regulares, é possível reduzir os fatores de risco e melhorar a sensibilidade à insulina;
- Atividade física: O exercício regular desempenha um papel fundamental no controle da síndrome metabólica. A atividade física melhora a sensibilidade à insulina, reduz a pressão arterial, aumenta o colesterol HDL e auxilia no controle do peso corporal;
- Dieta saudável: Uma alimentação equilibrada e nutritiva é essencial para controlar a síndrome metabólica. Recomenda-se uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Ao mesmo tempo, deve-se limitar a ingestão de alimentos processados, açúcares refinados e gorduras saturadas;
- Tratamentos medicamentosos: Em alguns casos, medicamentos como estatinas podem ser prescritos para controlar os fatores de risco da síndrome metabólica, como pressão arterial elevada, níveis de colesterol e glicemia. No entanto, esses medicamentos geralmente complementam as mudanças no estilo de vida e devem ser supervisionados por profissionais de saúde.
Alimentos Anti-Inflamatórios
Além das estratégias mencionadas, existem alimentos que podem ajudar a diminuir o processo inflamatório associado à síndrome metabólica. Incluir esses alimentos em uma dieta equilibrada pode ser benéfico.
lguns exemplos incluem açafrão, alho, canela, bergamota, resveratrol (presente em uvas e nozes) e quercetina (presente em cebolas e alguns chás).
É importante lembrar que esses alimentos não são milagrosos, mas quando combinados com uma dieta equilibrada e hábitos saudáveis, podem aumentar as chances de melhora.
Atenção e Cuidado
É crucial destacar que qualquer mudança no estilo de vida deve ser orientada por um profissional médico, com acompanhamento clínico e realização de exames periódicos. Cada indivíduo é único, e um plano de tratamento personalizado é fundamental para o sucesso no combate à síndrome metabólica.
Veja esse conteúdo preparado pela Dra Nancy Gasparini: