Tudo começou com a corrida do ouro em 1849.
O perfil das pessoas que arriscavam a sorte, saíram da zona de conforto sem mesmo ter o valor da passagem de volta, fez com que o Vale do Silicio ou Bay Area tivessem pessoas com perfil inquieto, pessoas que com gosto por aventuras. São pessoas que lutam pelas causas que acreditam (o movimento sexo, drogas e rock and roll começou lá); em vários locais podemos ver a bandeira do arco-íris que representa não só o respeito pelo movimento homosexual mas o respeito pela diversidade.
Hoje 51% das pessoas do Vale não nasceram ali.
Muitas pessoas estão no Vale porque tem um propósito, como Elon Musk que quer levar o homem para Marte e investe em carros elétricos porque acredita na conservação do meio ambiente. Quem vê a foto de Elon Musk hoje com seu sorriso jovial, não desconfia da infância difícil de bulling por ser “diferente” (sofreu até vilolência física por isso), pelo divórcio da esposa com 5 filhos, da perda de 180 milhões de dólares com a venda da empresa conhecida PayPal por investir no sonho de levar o homem para outro planeta investindo em foguetes.
Conhecemos pessoas brilhantes com ideias que afloraram pela necessidade do dia a dia como Cristiano Oliveira que desenvolveu Olivia, um APP voltado a economia do colaborador comum que luta para que além do salário ser suficiente para todo mês usando recursos de inteligência artificial. Ele dá dicas de como salvar valores pesquisando o histórico de gastos com recomendações de locais de compra.
Conhecemos Júlio Vasconcelos do peixe urbano e soubemos um pouco da sua luta para a sobrevivência da empresa sempre com muito sacrifício e aprendizado, tendo verdadeiros tubarões competindo com o grupo.
Conhecemos pessoas com muitos recursos financeiros de Venture Capital que estudam o investimento em startups, com algumas dicas que eles usam para selecionar os investimentos. Vimos carros autônomos andando pelas ruas; a ideia de que quem nasce hoje não precisa tirar carteira de motorista vai ficando cada vez mais real. Vimos como funciona a Netflix em termos de pessoas: “ liberdade com responsabilidade” dos colaboradores o que estimula a autonomia, a inovação e a horizontalização das relações entre os membros da equipe.
No futuro as proteínas serão cultivadas em tanques através da retirada de células tronco dos animais e através de impressoras 3D teremos as mais diversas formas criativas (já pensou dar para seu filho uma proteína com a forma de um super herói? Saber onde e como o bichinho que originou essa proteína que está sendo consumida vive sem precisar sacrificá-lo?). Hoje há uma escassez cada vez maior de peixes de qualidade e são necessários para a sua criação, tanques muito grandes a um custo muito alto.
Nos dividimos em grupos e tivemos orientações de como desenvolver startups. Fiquei muito feliz porque o meu grupo ganhou a concorrência com um prêmio de um apple watch para cada um e 3 meses de aceleração no Vale do Silicio, uma experiência muito interessante onde pudemos enxergar que todos nós temos “dores” e delas podem aparecer ótimas idéias.
Enfim, são comentários de uma viagem que gerou vários insights, e que estamos aproveitando aqui na Mega Imagem. O mundo vai mudar mais rápido do que imaginamos…