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Ressonância Magnética com marcapasso é possível?

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A ressonância magnética (RM) é um exame de imagem com tecnologia para gerar imagens mais detalhadas do interior do corpo humano. Em resumo, o procedimento consiste no uso de um equipamento que utiliza um forte campo magnético para gerar as imagens. Vale destacar que a segurança do procedimento depende de uma série de fatores, principalmente no caso de pacientes que utilizam marcapasso. Durante muitos anos, pessoas com marcapasso eram completamente proibidas de realizar a ressonância magnética, devido ao risco de interferência no funcionamento do dispositivo, podendo causar falhas ou até mesmo danos irreversíveis. A grande questão é que o forte campo magnético gerado pelo equipamento podia alterar a programação do dispositivo ou induzir correntes elétricas perigosas no aparelho. Atualmente, com diversos avanços na tecnologia utilizada nos marcapassos e nos equipamentos de RM, possibilitou-se a realização deste exame. Neste artigo, explicaremos como e quando o paciente com o dispositivo pode fazer esse exame e quais são os cuidados necessários. Para saber mais, continue a leitura!

Tipos de marcapassos

A classificação dos marcapassos depende de diversos fatores, como sua função principal e a sua compatibilidade com exames como a ressonância magnética. Veja os mais conhecidos:

Convencionais

São modelos mais antigos, que regulam os batimentos cardíacos, mas não possuem resistência ao campo magnético da RM, podendo sofrer interferências. Por isso, pacientes com esse modelo podem não realizar este exame, tendo que recorrer a outros procedimentos para o diagnóstico adequado.

Biventriculares

Os marcapassos biventriculares, também chamados de terapia de ressincronização cardíaca (TRC), são dispositivos utilizados principalmente para tratar pacientes com insuficiência cardíaca avançada. Diferente dos marcapassos convencionais, que estimulam um único ponto do coração, os biventriculares emitem impulsos elétricos para sincronizar a contração dos ventrículos direito e esquerdo, melhorando a eficiência do bombeamento sanguíneo.

Desfibriladores (CDI)

Já os desfibriladores cardioversores implantáveis (CDI) são dispositivos eletrônicos implantáveis que monitoram continuamente o ritmo cardíaco e atuam para corrigir arritmias graves, prevenindo a morte súbita. Eles são projetados para detectar ritmos anormais mais perigosos, como a taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular.

Compatíveis com RM (MRI-conditional)

Os marcapassos e desfibriladores compatíveis com ressonância magnética (MRI-conditional) foram desenvolvidos para permitir que pacientes com esses dispositivos possam realizar exames de RM com segurança, se seguirem protocolos específicos.

Quem não pode fazer Ressonância Magnética com marcapasso?

A ressonância magnética com marcapasso pode ser utilizada somente em pacientes com dispositicos compatíveis com o exame. Caso contrário, o forte campo magnético pode causar falhas no aparelho, causando reprogramação indesejada ou até mesmo, ou aquecimento dos eletrodos. Além disso, indivíduos com desfibriladores implantáveis (CDI) não compatíveis também devem evitar a RM por haver risco de mau funcionamento e complicações graves.

Como é feito o procedimento?

O procedimento de uma ressonância magnética em pacientes com marcapasso necessita de cuidados especiais. Afinal de contas, é preciso garantir a segurança dos pacientes durante o exame. O primeiro passo consiste na avaliação prévia realizada por um cardiologista. O profissional analisa o modelo de marcapasso utilizado pelo paciente e ajuda sua programação para um modo seguro durante o exame. A ideia dessa alteração é evitar interferências do campo magnético. Antes do procedimento, é imprescindível realizar o preparo do paciente, removendo objetos metálicos e vestindo um avental apropriado. A equipe médica tem como responsabilidade informar o passo a passo do procedimento e as possíveis sensações no período. Durante o exame, o paciente é monitorado com equipamentos especializados para garantir que o marcapasso funcione corretamente. O exame ocorre no aparelho de ressonância magnética, que gera imagens detalhadas do corpo por meio de um campo magnético e ondas de rádio. Após a RM, o cardiologista reprograma o marcapasso para seu modo original e verifica se o dispositivo está funcionando corretamente. Esse protocolo garante que o exame seja seguro para pacientes com marcapasso compatível.

Riscos de realizar a ressonância magnética em pacientes com marcapasso

A ressonância magnética em pacientes com marcapasso não compatível é um processo com muitos riscos, podendo comprometer a segurança e a saúde do indivíduo. Esse é um problema que ocorre por conta do forte campo magnético que o equipamento tem e que pode interferir no funcionamento do dispositivo, apresentando falhas temporárias ou permanentes. Além disso, há risco de aquecimento dos eletrodos implantados no coração, o que pode causar lesões no tecido cardíaco. Outro perigo é a indução de correntes elétricas, que podem gerar arritmias graves ou até mesmo parada cardíaca. A movimentação do marcapasso ou dos eletrodos devido à força magnética também pode comprometer sua eficácia. Mesmo em dispositivos compatíveis, a realização do exame requer monitoramento constante e ajustes prévios na programação para evitar complicações. Portanto, pacientes com marcapassos antigos ou não certificados para RM devem evitar o procedimento, buscando alternativas seguras de diagnóstico por imagem sob orientação médica especializada.

Considerações finais

O exame de ressonância é extremamente seguro e não invasivo, mas ainda assim, pode trazer riscos para pessoas com marcapasso. Por isso, é muito importante avaliar cada paciente e o seu dispositivo. Todas as etapas do preparo do exame devem ser feitas com cautela para garantir a realização do exame com toda segurança. Gostou desse artigo? Acesse nosso blog e leia sobre como os exames de imagem podem contribuir para o diagnóstico de doenças autoimunes.

Resumindo

Quem usa marcapasso pode fazer ressonância magnética?

Sempre houve o consenso que, pacientes com marcapasso não devem realizar o exame de ressonância magnética. Entretanto, com o avanço da tecnologia, outros dispositivos foram criados com compatibilidade com o equipamento de RM.

Quais os exames que quem tem marcapasso não pode fazer?

Nem todos os marcapassos permitem realizar exames de imagem. Para os dispositivos mais novos, os exames de raio-x, tomografia. Ressonância e ultrassom podem ser efetuados normalmente.

Quais pessoas não podem fazer ressonância magnética com contraste?

Pessoas com insuficiência renal e pessoas alérgicas ao principal componente do produto utilizado.

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Por Equipe Mega Imagem em 17/02/2025