Este artigo discutirá os riscos à saúde associados à exposição ao mercúrio, com foco nas fontes de exposição, nos impactos à saúde e nas estratégias de redução e prevenção de riscos.
A exposição humana ao mercúrio ocorre principalmente através da ingestão de alimentos contaminados e da inalação de vapores. Peixes e mariscos são a principal fonte na dieta humana, especialmente na forma mais tóxica - o metilmercúrio.
Mas, para entender melhor onde é possível encontrá-lo veja a seguir:
O mercúrio elementar e inorgânico, apesar de serem tóxicos, são menos perigosos do que o metilmercúrio, que é facilmente absorvido pelo corpo humano e pode atravessar a barreira hematoencefálica e a placenta, acumulando-se nos tecidos do sistema nervoso.
Em adultos, a exposição pode causar problemas neurológicos, como tremores, insônia, perda de memória, disfunção neuromuscular, dores de cabeça e alterações de humor. Estudos epidemiológicos também têm ligado a exposição ao mercúrio ao aumento do risco de doenças cardiovasculares.
Crianças e fetos são especialmente vulneráveis à toxicidade do mercúrio. A exposição ao mercúrio durante a gravidez, mesmo em níveis baixos, pode levar a atrasos no desenvolvimento, déficits cognitivos e problemas motores.
O monitoramento regular dos níveis de mercúrio no ambiente e nos humanos é outra estratégia importante, pois permite avaliar os riscos e tomar medidas quando os níveis são perigosamente altos.
No caso de ter ingerido este elemento, por exemplo, nunca se deve induzir o vômito. A ação correta a ser tomada é procurar assistência médica de imediato. Situação similar ocorre quando há suspeita de inalação dos vapores do metal. Nesse caso, é fundamental se afastar da fonte da exposição, buscar um ambiente com ar fresco e entrar em contato com um profissional de saúde o mais rápido possível.
Além disso, em situações onde este metal tóxico ou um composto contendo o mesmo entra em contato com a pele ou olhos, é recomendável lavar a área afetada abundantemente com água corrente por cerca de 15 minutos, e logo após, buscar ajuda médica. No caso de um derramamento deste metal líquido, a limpeza nunca deve ser realizada por alguém sem treinamento adequado. Ele pode se espalhar em pequenas esferas e ser difícil de conter. A melhor ação a ser tomada é se afastar do local, fechar a porta e contatar um profissional para realizar a limpeza.
Em todas as circunstâncias onde haja suspeita de exposição a este metal tóxico, o atendimento médico deve ser procurado de imediato. Médicos e outros profissionais de saúde têm a capacidade de realizar exames de sangue e urina para avaliar o nível de exposição ao elemento e determinar o melhor curso de tratamento.
Para exposições de longo prazo a este metal, um tratamento pode incluir a remoção da fonte de exposição e o uso de medicamentos quelantes que removem o metal do corpo. No entanto, esses medicamentos devem ser usados sob supervisão médica devido aos possíveis efeitos colaterais.
Portanto, é importante reiterar que a prevenção é sempre a melhor maneira de lidar com a exposição a este elemento. Isso pode ser alcançado evitando-se fontes potenciais do mesmo e praticando a manipulação segura de materiais que contêm este metal.
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