Por ser uma condição complexa, o diagnóstico costuma ser difícil, exigindo acompanhamento médico especializado. O tratamento foca no controle dos sintomas e na prevenção de complicações, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Neste artigo, falaremos mais sobre que é a Doença de Behçet, como ela é diagnosticada, os principais exames necessários, os sintomas associados e as opções de tratamento disponíveis. Para saber mais, continue a leitura!
Os sintomas variam, mas geralmente incluem úlceras dolorosas na boca e região genital, inflamação ocular (uveíte), erupções cutâneas e manifestações sistêmicas. A causa da Doença de Behçet ainda não é completamente esclarecida, mas estudos indicam que fatores genéticos, como a presença do gene HLA-B51, podem aumentar a predisposição.
A doença pode se manifestar de maneira cíclica, com períodos de atividade e remissão, exigindo acompanhamento médico contínuo para seu controle.
Para excluir outras condições, o médico pode solicitar uma avaliação completa, incluindo exames de sangue, para detectar marcadores inflamatórios, e testes de imagem, para avaliar possíveis complicações em outros órgãos.
Uma estratégia cuidadosa é fundamental, pois os sintomas da Doença de Behçet podem ser semelhantes a outras doenças autoimunes, como lúpus ou artrite reumatoide. Além disso, o histórico médico detalhado e a análise dos padrões de recorrência dos sintomas desempenham um papel essencial no diagnóstico correto.
Nesses casos, testes laboratoriais, como hemograma completo, proteína C-reativa (PCR) e velocidade de hemossedimentação (VHS), podem indicar inflamação ativa.
Além disso, exames oftalmológicos, como a angiografia de retina, ajudam a identificar inflamações nos olhos, como a uveíte. O teste de patergia, que avalia a reação inflamatória da pele após uma pequena picada, pode ser útil em alguns casos.
Além disso, tomografia computadorizada ou ressonância magnética podem ser necessárias para investigar complicações neurológicas ou vasculares. Embora nenhum desses exames seja específico para Behçet, eles são importantes para avaliar a extensão da doença e monitorar sua evolução.
Em casos mais graves, pode haver comprometimento de órgãos internos, como pulmões, coração e sistema nervoso central. Fatores de risco incluem predisposição genética, especialmente em portadores do gene HLA-B51, além de fatores ambientais, como infecções.
A doença é mais comum em jovens adultos entre 20 e 40 anos, sendo ligeiramente mais prevalente em homens.
Medicamentos como corticosteroides e imunossupressores são frequentemente usados para reduzir a atividade da doença. Em casos de inflamação ocular grave, agentes biológicos podem ser indicados.
Além disso, o manejo envolve um acompanhamento regular e uma abordagem multidisciplinar, incluindo oftalmologistas, reumatologistas e outros especialistas.
É importante que indivíduos com sintomas recorrentes procurem assistência médica especializada para um acompanhamento contínuo e personalizado. Gostou deste conteúdo? Acesse nosso blog e leia também sobre a doença de Crohn.
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