Chikungunya e Doenças Autoimunes: um risco maior que você precisa conhecer! - Mega Imagem

Chikungunya e Doenças Autoimunes: um risco maior que você precisa conhecer!

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A febre Chikungunya é uma arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos vetores da dengue e do zika vírus. Embora sua fase aguda seja caracterizada por febre alta, dor de cabeça, fadiga e intensas dores articulares, as consequências da infecção podem ir além, especialmente para indivíduos com doenças autoimunes ou predisposição a essas condições. Existem casos em que os pacientes ficam com sequelas a médio e longo prazo. Por isso, o tratamento precisa ser feito adequadamente e com acompanhamento médico. Neste artigo, falaremos mais sobre esse assunto, mostrando quais são os sintomas e como diagnosticar o problema. Para saber mais, continue a leitura!

Como se contrai a Chicungunya?

A Chikungunya é transmitida para os seres humanos por meio da picada dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus infectados com o vírus CHIKV. Esses mosquitos se tornam vetores do vírus ao picarem uma pessoa já infectada, permitindo que o vírus se multiplique em seu organismo antes de ser transmitido a outras pessoas. A transmissão ocorre principalmente em ambientes urbanos, onde há maior presença de criadouros dos mosquitos, como recipientes com água parada (pratos de vasos de plantas, pneus velhos, caixas d’água destampadas, entre outros). O Aedes aegypti é mais ativo durante o dia, especialmente ao amanhecer e no final da tarde, tornando esses períodos os de maior risco para a infecção. Além da transmissão por mosquitos, há relatos raros de transmissão vertical (de mãe para filho durante a gravidez ou parto) e por transfusão de sangue contaminado, embora essa última seja extremamente rara. Por isso, eliminar os focos de proliferação do mosquito é essencial para reduzir a propagação da doença.

A relação entre Chikungunya e doenças autoimunes

As doenças autoimunes ocorrem quando o sistema imunológico ataca erroneamente células e tecidos saudáveis do próprio organismo. O Chikungunya pode agir como um gatilho para essas condições, desencadeando ou exacerbando doenças autoimunes já existentes. Isso acontece porque o vírus provoca uma resposta inflamatória exacerbada, podendo levar à ativação descontrolada do sistema imunológico.

Doenças autoimunes associadas ao Chikungunya

Estudos indicam que infecções virais, como a Chikungunya, podem desencadear ou piorar doenças autoimunes como:
  • Artrite reumatoide: a semelhança entre os sintomas da Chikungunya e da artrite reumatoide é notável, sendo que muitos pacientes desenvolvem sintomas articulares prolongados após a infecção.
  • Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES): a inflamação generalizada causada pelo vírus pode precipitar crises em pacientes com lúpus.
  • Síndrome de Guillain-Barré: doença neurológica autoimune que pode ser desencadeada por infecções virais.
  • Esclerose Múltipla: algumas pesquisas sugerem que infecções virais podem estar relacionadas ao desenvolvimento ou agravamento da doença.

Sintomas da Chikungunya

Dentre os principais sintomas da chikungunya estão:
  • Febre alta e repentina;
  • Dores intensas nas articulações, principalmente dos pés e mãos;
  • Dor de cabeça forte;
  • Dores musculares;
  • Manchas vermelhas na pele e coceira;
  • Inchaço nas articulações
  • Calafrios
  • Vômitos
  • Diarreia
Vale destacar que a chikungunya é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo responsável pelo Zika Vírus e pela Dengue. Os sintomas costumam aparecer de 3 a 7 dias após a picada do mosquito infectado.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da Chikungunya é baseado na avaliação clínica dos sintomas e em exames laboratoriais específicos. Como os sintomas iniciais podem ser semelhantes aos de outras arboviroses, como dengue e zika, é essencial realizar testes para confirmação da infecção. O médico avalia os sintomas do paciente, como febre alta, dor articular intensa e fadiga, além do histórico epidemiológico, como viagens para áreas de surto e exposição a mosquitos. Além disso, é preciso realizar exames laboratoriais, como: RT-PCR (Reação em Cadeia da Polimerase por Transcrição Reversa). Ele detecta diretamente o RNA viral no sangue e é mais eficaz nos primeiros dias da infecção. Há também a Sorologia (IgM e IgG), testes que detectam anticorpos contra o vírus. O IgM indica infecção recente, enquanto o IgG sugere contato anterior com o vírus.

Tratamento adequado para Chikungunya

O principal tratamento para essa doença visa aliviar os sintomas, já que podem ser agudos e incapacitantes. Por isso, ficar de repouso, se hidratar e tomar analgésicos para alívio da febre e da dor. Dentre os principais remédios estão: Paracetamol, Tramadol e anti-inflamatórios. As compressas podem ajudar com o inchaço e com as dores, principalmente na fase aguda.

Considerações finais

A febre Chikungunya é uma doença causada pelo mosquito Aedes aegypti, responsável por outras doenças. A grande questão é que há a possibilidade de que o contaminado tenha sequelas, como as doenças autoimunes. Por isso, é muito importante fazer o diagnóstico adequado para o tratamento surtir efeito e para evitar maiores complicações. Gostou deste artigo? Acesse nosso blog e leia outros conteúdos.

Em resumo

Quais são os fatores de risco para a chikungunya?

Os principais fatores de risco são: idade acima de 45 anos, problemas articulares  preexistente e maior intensidade das lesões articulares, principalmente na fase da aguda.

Quem contrai chikungunya fica imune?

Sim, não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Isso porque após ser infectada, a pessoa se mantém imune o resto da vida.

Quais são as doenças causadas por chikungunya?

Doenças neurológicas podem ser causadas pela chikungunya , dentre elas: síndrome de Guillain-Barré, encefalite, Mielite, Meningoencefalite, síndrome cerebelar, paresias, paralisias e neuropatias.

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Por Equipe Mega Imagem em 26/03/2025