Neste artigo, falaremos mais sobre esse assunto, mostrando quais são os principais sintomas, fatores de risco e como diagnosticar. Para saber mais, continue a leitura!
Como vimos anteriormente, o carcinoma nasofaríngeo é um câncer maligno que afeta a nasofaringe, área responsável pela comunicação entre o nariz e a garganta.
Ele se desenvolve a partir de células epiteliais que revestem essa região. O tipo mais comum é o carcinoma indiferenciado, associado ao vírus Epstein-Barr (EBV).
Vale destacar que existem três subtipos principais:
A detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento e evitar complicações mais graves.
O carcinoma nasofaríngeo está associado a diversos fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento da doença. Entre eles, destacam-se:
O diagnóstico do câncer de nasofaringe envolve uma avaliação clínica detalhada e exames específicos. O médico investiga o histórico de saúde do paciente e realiza um exame físico, verificando nódulos no pescoço e sinais nasais ou orais suspeitos.
Se houver suspeita, uma endoscopia nasal é realizada para visualizar diretamente a nasofaringe. Durante o procedimento, pode ser coletada uma biópsia para análise histológica e confirmação do tipo de tumor. Exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e PET scan, ajudam a identificar a extensão do câncer e possíveis metástases. Testes sanguíneos também podem ser feitos para detectar a presença de anticorpos relacionados ao vírus Epstein-Barr (EBV), frequentemente associado a essa doença.
O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento eficaz, sendo recomendável buscar atendimento médico ao notar sintomas persistentes, como nódulos no pescoço, congestão nasal ou perda auditiva unilateral.
O tratamento do carcinoma nasofaríngeo depende do estágio da doença, da saúde geral do paciente e da extensão do tumor.
A radioterapia é a principal forma de tratamento, especialmente para casos iniciais, devido à localização difícil de operar. Em estágios avançados, combina-se a radioterapia com a quimioterapia para aumentar as chances de controle do câncer e prevenir a propagação.
A cirurgia é raramente utilizada, sendo uma opção apenas quando o tumor é resistente ou recidiva após outros tratamentos. Terapias-alvo e imunoterapia também estão sendo exploradas para casos mais graves ou resistentes. O acompanhamento médico contínuo é essencial para monitorar possíveis efeitos colaterais e avaliar a resposta ao tratamento.
A estratégia multidisciplinar envolvendo oncologistas, otorrinolaringologistas e radioterapeutas garante um plano de tratamento personalizado, proporcionando melhores resultados e uma melhor qualidade de vida para o paciente.
O carcinoma nasofaríngeo é um tipo de câncer raro, mas potencialmente grave devido à sua localização e sintomas sutis nas fases iniciais.
A detecção precoce é essencial para aumentar as chances de sucesso no tratamento, uma vez que a doença pode evoluir rapidamente e comprometer estruturas vitais.
Conhecer os sintomas, como nódulos no pescoço, congestão nasal persistente e perda auditiva unilateral, ajuda na identificação precoce e na busca imediata por atendimento médico. Além disso, a compreensão dos fatores de risco, como infecção pelo vírus Epstein-Barr, histórico familiar e hábitos alimentares inadequados, permite a adoção de medidas preventivas.
O tratamento adequado envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo radioterapia, quimioterapia e, em alguns casos, cirurgia.
A pesquisa contínua em terapias-alvo e imunoterapia oferece esperança para o futuro. A informação e o cuidado são as melhores ferramentas na luta contra essa doença, promovendo uma melhor qualidade de vida e maiores chances de recuperação.
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