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Câncer de reto: sintomas, causas e tratamentos
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Recentemente tivemos a notícia de uma artista que apresentou e descobriu uma íngua na região da pelve e quando investigada se revelou um câncer de reto ou colo retal em estádio avançado, cujo tratamento é bem mais complicado que quando o diagnóstico é precoce.
Como fazer a prevenção e a detecção precoce do câncer de reto?
O tumor de reto geralmente ocorre após os 50 anos, pode se manifestar com poucos sintomas mesmo em estádios avançados, por isso dependendo da idade e histórico familiar e fatores de risco, recomenda-se avaliação de rotina a partir dos 45 anos.
O sintomas que podem surgir são:
sangramento pelo reto ou nas fezes;
mudança de hábito intestinal como diarreia constipação ou fezes afiladas;
dor abdominal;
vontade de ir ao banheiro sem eliminação de fezes
fraqueza e fadiga;
perda de peso e anemia.
Além disso, os fatores de risco são divididos em duas categorias. As que podemos controlar e as que não controlamos.
A detecção precoce deve acontecer a medida que o primeiro sinal e sintomas for descoberto.
Feito isso, é necessária a investigação clínica para solicitação de exames de sangue, fezes e até mesmo a colonoscopia.
Fatores de risco que possuímos controle
Uma dieta rica em carne vermelha, carne processada ou carne tostada/queimada pode interferir na saúde como um todo.
Além disso, a falta de exercício físico e a obesidade também contribuem para o desenvolvimento da doença.
O consumo do cigarro também aumenta de 30 a 40% as chances de desenvolvimentos do câncer colo retal. O consumo em excesso de álcool e por períodos prolongados, também podem aumentar as chances do desenvolvimento do câncer.
Fatores de risco sem controle
Alguns fatores de risco nós não temos controle, entre eles nós temos:
Idade: acima de 50 anos;
História familiar de síndrome de Linch ou história familiar de polipose adenomatosa;
História de câncer prévio de reto;
História de doença inflamatória intestinal como doença de Crohn e colite ulcerativa;
Histórico familiar de câncer de reto antes dos 50 anos, mais de um familiar com histórico de câncer de reto;
Certo padrão familiar de histórico de cânceres de endométrio, ovário, gástrico, urinário, cerebral e pancreático.
Ainda não existe associação comprovada de relação sexual anal sem proteção e câncer no reto. Entretanto, existe a associação entre relação sexual anal sem proteção com múltiplos parceiros, e o vírus do HPV e o HIV com o aumento na incidência do câncer do canal anal.
Incidência
Somente cinco a 10% dos cânceres de reto têm origem genética. Tudo do material genético do sangue, de um pólipo ou de um tumor ajuda a detectar alterações no material genético, determinar se existe alguma doença hereditária conhecida, e principalmente aconselhar o paciente a família de que tipo é e qual a frequência de avaliação médica deve ser feita para detecção precoce.
Duas situações podem levar o seu médico indicar o teste genético:
A presença de múltiplos pólipos durante exame de colonoscopia pode ser um sinal de uma síndrome hereditária;
Síndrome de Linch é quando há histórico pessoal ou familiar de múltiplos tipos de câncer como o de reto, endométrio, ovário, gástrico, do sistema urinário, do cérebro e do pâncreas entre outros.
Estádios da doença
O estádio da doença está diretamente relacionado a facilidade ou complexidade do tratamento bem como a taxa de cura.
No estadio zero, células de câncer são encontradas apenas na parte mais interna da parede do reto.
No estádio um o tumor já se espalhou por debaixo da camada interna da parede do reto, mas ainda está contido pela parede.
No estádio dois o tumor cresceu pra fora da parede do reto, invadindo a gordura ao redor mas ainda não se espalhou pelo sistema linfático e os linfonodos ao redor do reto, que é o que drena os líquidos dos tecidos do corpo.
No estádio três o câncer cresceu além das paredes do reto e já atingiu o sistema linfático e os Linfonodos.
No estádio quatro o câncer se espalhou para outras regiões do corpo.
Como reduzir o risco de câncer do reto
Sabemos que a prevenção é o melhor caminho, por isso separamos algumas dicas.
A alimentação precisa ser prioritária de alimentos que vem diretamente da natureza, particularmente frutas, vegetais, fibras e menos gordura animal e gordura do leite.
Além disso, cinco porções de frutas e vegetais por dia, grãos, pão integral, cereais e sementes. Devemos evitar os carboidratos como as massas.
Pacientes em uso de aspirina podem reduzir o risco de pólipos e câncer no reto. Para quem já teve câncer de reto de estádio inicial ou já removeu pólipo, porém diante dos efeitos colaterais da aspirina o seu uso só deve ser feito com acompanhamento médico.
A terapia de reposição hormonal, com o estrogênio na menopausa, pode reduzir o risco de câncer colo retal. Porém, só pode ser feita com acompanhamento médico devido ao risco de desenvolvimento de outros problemas de saúde.
Referências Memorian sloan kettering câncer center
Oncoguia
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