A apneia do sono caracteriza-se pela obstrução da via aérea ao nível da garganta durante o sono, levando a uma parada da respiração, que dura em média 20 segundos.
Após esta parada no fluxo de ar para os pulmões, o paciente acorda, emitindo um ronco muito ruidoso.
Desta forma, pode ocorrer várias vezes durante a noite, havendo pacientes que apresentam uma cada um ou dois minutos. Durante estes episódios, a oxigenação sanguínea pode cair, expondo o paciente a problemas cardíacos.
A principal manifestação dos problemas crônicos de sono é a sonolência exagerada.
As primeiras manifestações dos distúrbios do sono são as alterações do humor, da memória e das capacidades mentais, como aprendizado, raciocínio, pensamento e concentração.
Um sintoma muito característico de distúrbio de sono é o ronco. O ronco ainda hoje é interpretado popularmente como sinal de que o indivíduo dorme bem, mas é justamente o contrário.
Quem ronca está esforçando sua musculatura respiratória para além de seus limites, e está sobrecarregando o coração de trabalho.
Ao longo do tempo o indivíduo que ronca pode ficar hipertenso, apresentar infarto do miocárdio ou derrame cerebral.
Isso ocorre quando os músculos da parte posterior da garganta relaxam. Esses músculos sustentam o palato mole, o pedaço triangular de tecido pendurado no palato mole (úvula), as amígdalas, as paredes laterais da garganta e a língua.
Quando os músculos relaxam, suas vias aéreas se estreitam ou fecham conforme você inspira. Você não consegue ar suficiente, o que pode diminuir o nível de oxigênio no sangue.
Seu cérebro percebe sua incapacidade de respirar e o desperta brevemente do sono para que você possa reabrir suas vias respiratórias. Esse despertar geralmente é tão breve que você não se lembra dele.
Você pode bufar, engasgar ou suspirar. Esse padrão pode se repetir de cinco a 30 vezes ou mais a cada hora, durante toda a noite, prejudicando sua capacidade de atingir as fases profundas e repousantes do sono.
Esta forma menos comum de apneia do sono ocorre quando o cérebro não consegue transmitir sinais aos músculos respiratórios.
Isso significa que você não faz nenhum esforço para respirar por um curto período. Você pode acordar com falta de ar ou ter dificuldade em dormir, ou ainda em permanecer dormindo.
Pode afetar qualquer pessoa, até crianças. Mas certos fatores aumentam seu risco.
Os fatores que aumentam o risco incluem:
Os fatores de risco incluem:
A apneia do sono é uma condição médica séria. As complicações podem incluir:
Você também pode se sentir mal-humorado, mal-humorado ou deprimido. Crianças e adolescentes com apneia do sono podem ter um desempenho ruim na escola ou ter problemas de comportamento.
O diagnóstico depende dos sintomas apresentados, podem ser feitos o exame físico para ver a garganta, boca e nariz ou pode ser necessários alguns testes em um centro de sono.
Alguns testes incluem a polis sonografia — nesse exame o paciente será monitorado durante o sono, sua respiração, batimentos cardíacos, movimentos de pernas e braços, e o nível de oxigênio.
Além disso, pode ser necessário o uso de aparelhos para ajudar a respirar (CPAP).
O CPAP é um aparelho que envia um fluxo de ar contínuo para as vias respiratórias, por meio de uma máscara. A quantidade do fluxo de ar enviado é determinada pela pressão informada no exame de polissonografia.
Podem ser utilizados também os dispositivos orais, para casos mais leves.
Em alguns casos podem ser necessárias cirurgias, como, por exemplo, a cirurgia de retirada de tecido da parte posterior da garganta entre outras.
Caso você apresente algum dos sintomas é necessário procurar um médico para realizar o diagnóstico correto da apneia do sono.