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A vacinação de crianças contra a Covid-19 é um assunto que foi muito falado durante o inicio da aplicação das vacinas.
Entretanto, os benefícios são muito maiores do que os riscos. Entenda melhor os tipos de vacinas.
Riscos da vacinação
Quando se fala em vacinação para as crianças, devemos pensar na segurança e conforto dos pequenos. Existe um risco de desenvolvimento de casos graves e por isso é importante informar-se sobre as vacinações, principalmente diante de variantes como a Ômicron.
Têm maior risco de desenvolver quadros graves as crianças menores de 2 anos ou com doenças pulmonares crônicas, como asma não controlada e fibrose cística, doenças cardíacas, diabetes, insuficiência renal e também qualquer patologia que curse com imunodepressão.
Entre as crianças, os bebês de até 2 anos são os mais vulneráveis e, por isso, estão incluídos no chamado “grupo de risco”.
Benefícios da vacinação
As agências reguladoras e especialistas afirmaram que a vacinação traz baixos riscos para as crianças. Um estudo publicado pela CDC - Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos comprovou a eficácia da vacina Pfizer-BioNTech COVID-19, somente esta está autorizada para aplicação no momento.
Foram realizados testes em 3.109 crianças de 5 a 11 anos; a maioria dos eventos adversos foi leve a moderado, e nenhum evento adverso grave relacionado à vacinação foi relatado. Serão duas doses, com 3 semanas de intervalo em cada.
Para caracterizar ainda mais a segurança da vacina em crianças de 5 a 11 anos, o CDC revisou os eventos adversos após o recebimento da vacina Pfizer-BioNTech COVID-19 relatados ao Vaccine Adverse Event Reporting System (VAERS), um sistema passivo de vigilância da segurança da vacina gerenciado pelo CDC e FDA.
Foram aplicadas 8,7 milhões de doses e recebeu somente 4.249 notificações de eventos adversos após a vacinação com a vacina Pfizer nessa faixa etária, 4.149 (97,6%) dos quais não eram graves.
Vale ressaltar que parte dessas minorias já possuíam doenças existentes, já que o índice de desenvolvimento de qualquer doença, como a miocardite por exemplo é mínimo.
Entre os principais eventos adversos, podemos citar:
Febre;
Dor no corpo;
Dor no local de aplicação da vacina;
Tosse;
Dor de cabeça;
Perda de paladar ou olfato.
Entretanto, o número de casos de crianças infectadas pode subir já que a transmissão da nova variante acontece de forma mais rápida. E é preciso ter cuidado com as crianças não vacinadas, já que o risco de internação e até mortalidade existe, menor do que na escala de adultos, mas pode deixar diversas sequelas mesmo sendo moderado.
Entenda melhor:
Há diferenças entre as vacinas de adultos e crianças?
As vacinas que são aplicadas em crianças possuem a sua composição diferente da vacina de um adulto. Entretanto, sua eficácia é a mesma. A grande diferença é que a vacina para a criança é fracionada em duas doses com 21 dias de intervalo entre elas e equivale a 0,2ml (que corresponde a 10 microgramas, um terço da usada em adultos).
Além disso, ela leva menor concentração de mRNA, que é o componente da vacina que irá estimular a resposta do sistema imunológico, sendo diferente das vacinas aplicadas em crianças acima de 12 anos por exemplo (carregará outra composição).
Proteção coletiva e vida normal
A vacinação não só ajuda na proteção coletiva, bem como o retorno as atividades normais.
As crianças também agem como agentes transmissores do coronavírus e podem transmitir para crianças menores ou familiares.
Quanto maior o número de pessoas vacinadas, maior é a rede de proteção. Além disso, as crianças podem voltar a sua rotina com a ida a escola, ida em parques, praias, shoppings, entre outros.
Um estudo feito pesquisadores da Universidade de Calgary, no Canadá, avaliaram dados de 29 estudos (um processo chamado de metanálise) com crianças e adolescentes em diversos países e chegaram a alguns números alarmantes. Um em cada quatro sofre de depressão, enquanto um em cada cinco está lutando contra a ansiedade.
O estudo indica que dobraram os casos de depressão e ansiedade durante a pandemia. Entre as crianças menores de 12 anos, alguns sinais podem ser notados. Entre eles:
Irritação;
Sensação de cansaço;
Ansiedade;
Queda no rendimento escolar;
Redução do interesse por brincadeiras.
Isso acontece devido ao isolamento social e a falta da vivência diária. Uma alternativa e manter a rotina da criança como quando era externamente e caso necessário, investir em um tratamento psicológico para que os efeitos sejam menores e a volta mais tranquila.
Coronavac e Pfizer: há diferença?
A Coronavac é uma vacina de vírus inativado, uma tecnologia antiga, similar à do imunizante da gripe, onde o vírus é apresentado “morto” ao organismo – portanto, incapaz de causar doença.
A dose da Pfizer já possui uma tecnologia diferente e é considerada mais moderna, já que é utilizada a molécula sintética do RNA mensageiro.
Entretanto, não há vacina mais eficaz ou menos. Em São Paulo já tivemos início a vacinação e as crianças que não apresentem comorbidades e deficiências poderão usufruir da "xepa" - a xepa consiste em liberar as vacinas para outras crianças para que não haja o desperdício das vacinas do dia, aumentando assim a velocidade da vacinação.
A Sociedade Brasileira de Pediatria, junto com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e Infectologia (SBi) enviou uma nota à Anvisa recomendando a liberação da vacinação. As duas vacinas já foram aprovadas e estão disponíveis nas prefeituras dos municípios.
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