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A trombose arterial é uma condição médica séria caracterizada pela formação de um coágulo sanguíneo (trombo) em uma artéria. Esse bloqueio impede que o sangue flua adequadamente para órgãos vitais, como o coração, cérebro ou membros, o que pode resultar em complicações graves, incluindo infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia nos membros.
Diferente da trombose venosa, que ocorre nas veias, a trombose arterial tende a se desenvolver em artérias endurecidas por placas de gordura, característica da aterosclerose.
O tratamento da trombose arterial varia conforme a localização e gravidade do coágulo, mas pode incluir o uso de medicamentos anticoagulantes, antiplaquetários e, em casos mais graves, procedimentos como angioplastia ou cirurgia para remover o trombo. Além disso, o acompanhamento médico contínuo e mudanças no estilo de vida são essenciais para reduzir o risco de recorrência e proteger a saúde cardiovascular.
Neste artigo, falaremos sobre essa doença, como é feito o diagnóstico e o tratamento mais indicado. Para saber mais, continue a leitura!
Sintomas da trombose arterial
Alguns casos de trombose arterial podem ser assimtomáticos, mas outros podem apresentar: dores, vermelhidão na pele, inchaço, aumento na temperatura loval, panturrilha mais rígida, entre outros.
Fatores de risco
Existem várias questões de saúde que podem contribuir para o aumento nas chances do surgimento de uma trombose arterial. Alguns dos principais fatores de risco são:
Hipertensão arterial;
Diabetes;
Obesidade ou sobrepeso;
Sedentarismo;
Estresse;
Tabagismo;
Dislipidemia;
Predisposição genética;
Idade acima de 60 anos;
Imobilidade prolongada;
Uso de medicamentos ou tratamentos hormonais;
Cirurgias e hospitalizações prolongadas
Consumo excessivo de álcool;
Tabagismo;
Gravidez;
Presença de varizes;
Insuficiência cardíaca;
Câncer;
Distúrbios de coagulação hereditários ou adquiridos.
Diagnóstico
Com os primeiros sintomas, é muito importante procurar ajuda médica. Afinal de contas, o tratamento precoce é sempre a melhor saída. Por essa razão, a melhor forma de evitar problemas mais graves é sempre fazendo exames constantes e de rotina.
Os exames preventivos podem ajudar a evitar sequelas causadas pela trombose arterial, além de outras sequelas.
Para diagnosticar a doença é preciso considerar o histórico do paciente, a avaliação clínica e o resultado dos exames. O mais comum é a ultrassonografia com doppler, um exame de imagem que ajuda a identificar quaisquer alterações nas artérias e veias.
Exames necessários para trombose arterial
Para o diagnóstico fechado de uma trombose arterial, alguns exames podem ser solicitados:
Ultrassonografia com doppler;
Eletrocardiograma;
Tomografia computadorizada;
Ressonância Magnética;
Hemograma;
Venografia.
Qual o tratamento para trombose arterial?
O tratamento para a trombose arterial é voltado para desobstruir a artéria afetada e restaurar o fluxo sanguíneo, prevenindo danos permanentes aos órgãos ou tecidos. O tratamento pode envolver:
Medicamentos
Alguns medicamentos ajudam a evitar que as plaquetas formem novos coágulos, como os antiplaquetários. Além disso, há os anticoagulantes e os trombolíticos. Esse último pode ser usado em casos de emergência, principalmente para evitar problemas mais graves, como Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto).
Procedimentos intervencionistas
Um cateter com um balão é inserido na artéria bloqueada e inflado para expandir a área obstruída; geralmente, um stent é colocado para manter a artéria aberta. Outro procedimento é a tromboectomia, que remove o coágulo diretamente da artéria, indicado em casos onde medicamentos ou angioplastia não são adequados.
Mudanças no estilo de vida
Outra ação importante no tratamento da trombose arterial é cuidar do estilo de vida. Parar de fumar, adotar uma alimentação balanceada e manter uma rotina de exercícios físicos são essenciais para prevenir a recorrência e controlar fatores de risco, como hipertensão, diabetes e colesterol alto.
Quais são as principais consequências da trombose arterial?
A trombose arterial é um problema que pode acarretar outros mais graves. Por isso, é muito importante se atentar aos primeiros sinais.
Caso a trombose ocorra em uma artéria coronária, pode interromper o fluxo de sangue para o coração, resultando em um infarto. Esse evento pode causar danos permanentes ao músculo cardíaco e, em casos graves, pode ser fatal.
Além disso, há a possibilidade de um AVC isquêmico, que ocorre quando o fluxo de sangue é interrompido no cérebro. Isso pode levar a perda de funções neurológicas, como a fala, mobilidade e cognição, dependendo da região afetada.
Outros problemas envolvem a isquemia dos membros e insuficiência dos órgãos.
Qual o tipo de trombose mais grave?
A trombose arterial é considerada a forma mais grave da doença, pois ocorre quando há um coágulo na artéria rsponsável por levar o sangue oxigenado do pulmão para os demais tecidos do corpo. Com isso, outros problemas mais graves podem surgir, como o AVC e o infarto.
Vale destacar que, embora seja mais sério, esse tipo de trombose é menos comum, se comparado à trombose venosa.
Caso Mário Frias
Na última quarta-feira (6), o deputado federal Mário Frias (PL-SP) foi internado por conta de uma trombose arterial na perna esquerda. O político está no Hospital Santa Lúcia Sul, em Brasília.
De acordo com informações de sua equipe, seu estado de saúde é estável.
É importante destacar que oi anunciado nas redes sociais que o ex secretário da cultura de Jair Bolsonaro permanecerá sob observação médica nos próximos dias.
Considerações finais
A trombose arterial é uma condição séria caracterizada pela formação de um coágulo dentro de uma artéria, o que pode restringir ou bloquear o fluxo sanguíneo para órgãos vitais. Esse bloqueio pode levar a eventos graves, como ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e isquemias em membros.
A prevenção e o tratamento adequados são imprescindíveis para reduzir o risco de complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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