Narrar
Parar
Contraste
Aumentar
Diminuir
A Síndrome Cushing ou hipercotisolismo é uma doença rara segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), que consiste no excesso do hormônio do cortisol.
Hoje vamos entender o que é a doença e quais são os sinais que ela apresenta e possíveis alternativas para evitar o surgimento.
O que é Síndrome de Cushing?
A Síndrome de Cushing nada mais é que o excesso de cortisol no corpo. Mas, vamos entender antes como esse hormônio funciona no corpo humano.
O cortisol é chamado de "hormônio do estresse", já que é ele que ativa nossas defesas em situações de risco.
Os responsáveis por produzir o cortisol são as glândulas suprarrenais, que ficam logo acima dos rins.
Além disso, ele também é responsável por regular o corpo e indicar como os carboidratos, gorduras e alimentos serão transformados em energia.
E os benefícios não param por aí, o cortisol também ajuda a manter a pressão arterial regulada, ajuda no níveis de glicose e reduz a inflamação do corpo.
Mas, como acontece a síndrome de cushing? Vamos entender.
Como acontece a Síndrome de Cushing?
A Síndrome de Cushing, como já citada anteriormente, consiste no aumento exagerado e prolongado do cortisol no corpo.
E esse aumento se dá pelo estresse contínuo ou aumento pelo próprio corpo ou a partir do uso de medicamentos ricos em corticoides.
É preciso estar atento aos sinais, já que quando não tratada, a síndrome pode trazer inúmeros malefícios.
Entre eles, nós temos:
Ataque cardíaco e derrame;
Coágulos sanguíneos;
Infecções frequentes ou incomuns;
Osteoporose e perda de massa muscular;
Hipertensão.
Níveis de colesterol não saudáveis;
Entre outros.
Sintomas da doença
Entre os sintomas mais comuns causados pela doença, nós temos o ganho de peso e acumulo de gordura em partes específicas do corpo. Geralmente, ao redor da barriga, nas costas, face e entre os ombros são os locais mais comuns.
Além disso, uma marca registrada são as estrias rosas e roxas na barriga, seios, braços e coxas. A pele se torna mais frágil a contusões, demorando para cicatrizar machucados e picadas de insetos.
Nas mulheres, a síndrome é comumente encontrada entre os 20 e 50 anos. E os sintomas que mais surgem são os pelos indesejados e o ciclo menstrual desordenado.
Já nos homens é muito comum acontecer a disfunção erétil, fertilidade diminuída e perda do desejo sexual.
Tipos de Síndrome de Cushing
Existem dois tipos de síndrome de cushing, a exógena e endógena.
Exógena
A Síndrome de Cushing exógena é aquela que possui relação com o uso de medicamentos, tudo que é externo ao corpo.
Geralmente medicações como a prenidsona, dexametasona e medilprenidsolona, quando utilizado de forma prolongada e contínua pode desenvolver a doença.
Esses medicamentos são recomendados para doenças como inflamatórias e crônicas como o lúpus e artrite reumatoide, evitar rejeições de órgãos transplantados e até mesmo para tratamentos de dores em articulações.
As altas dosagens são responsáveis por causar a síndrome, portanto é importante sempre procurar a opinião de um médico para entender se é necessária a quantidade e avaliar os pontos negativos.
Endogéna
A Síndrome de Cushing Endógena é causada pelo aumento excessivo e constante do cortisol, o que acontece internamente no corpo.
O corpo humano pode produzir mais cortisol por diversos motivos, entre eles estão os altos níveis de estresse, treino esportivo, desnutrição, alcoolismo, depressão e distúrbios do pânico.
Anormalidades na glândula suprarrenal
Em algumas pessoas a cauda da síndrome é a produção excessiva de cortisol, e que não depende da estimulação de ACTH e está associada com distúrbios das glândulas suprarrenais.
Geralmente, essas pessoas possuem um tumor não canceroso no córtex arenal, conhecido como adenoma adrenal.
Os tumores malignos são mais raros, mas também podem surgir e desenvolver a doença.
Como diagnosticar?
O diagnóstico para a síndrome é difícil, já que muitos sintomas apresentados é parecido com outros sintomas de outras patologias.
Mas, é possível realizar alguns exames bem específicos para entender se é a síndrome.
É necessário que o médico entenda todo histórico do paciente, para descartar principalmente o uso de medicamentos. Além disso, os exames laboratoriais são os mais realizados.
Entre eles, temos o teste de cortisol na urina e na saliva e outros testes laboratoriais.
Exames de Imagem
Entre as maneiras de diagnosticar a doença, temos os exames de imagem. A Ressonância Magnética e a Tomografia Computadorizada podem ser utilizadas para diagnosticar alterações nas glândulas suprarrenais.
Além de visualizar se há a presença de tumores, investigando ainda mais as causas da doença.
Tratamento
O tratamento depois que a doença é descoberta, é feito através de medicações para controlar os níveis de cortisol no corpo.
Em alguns casos, é necessária intervenção cirúrgica para remoção do tumor da hipófise. Além disso, alguns medicamentos são capazes de diminuir a produção de cortisol nas glândulas adrenais e também diminuir a produção de ACTH na hipófise.
Caso, nenhuma alternativa funcione é possível que o médico precise remover a glândula adrenal para bloquear a produção de cortisol.
Prevenção
Prática regular de exercícios físicos
A prevenção para a doença é baseada em uma rotina de exercícios e uma prática alimentar saudável.
Se pararmos para analisar, a prática regular de exercícios físicos traz inúmeros benefícios para a saúde.
Além de prevenir doenças crônicas como a Diabetes, Hipertensão, Obesidade, Sedentarismo e entre outras, ela causa um bem estar físico e emocional.
Procure por um especialista para que seja indicado os melhores tipos de exercícios, dentro de suas limitações e preferências.
Exercícios aeróbicos ou até mesmo exercícios de baixa intensidade feitos ao menos 30 minutos ao dia irá mudar sua disposição e energia.
Alimentação saudável
Uma alimentação saudável, aliada a rotina de exercícios pode te ajudar a prevenir diversas doenças.
Para os portadores da síndrome é interessante procurar por um especialista para entender quais alimentos deve consumir para auxiliar no tratamento.
Já para prevenir-se, é importante manter uma dieta rica em proteínas, carboidratos, fibras e frutas.