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Os rins policísticos são uma condição de saúde que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Ela se caracteriza por dois pontos: a formação de cistos nos rins e por ser hereditária.
Infelizmente, essa doença pode reduzir a qualidade de vida dos pacientes, já que não tem cura definida. Neste artigo, falaremos sobre esse tema, suas principais causas e o tratamento adequado. Para saber mais, continue a leitura!
O que é o rim policístico?
Como citamos anteriormente, o rim policístico é uma condição genética, que ocorre quando há o desenvolvimento de múltiplos cistos nos rins do indivíduo. Em outras palavras, esses cistos podem ter um aumento em seu volume ao longo do tempo, fazendo com que o órgão cresça e fique comprometido.
Acima de tudo, a doença costuma ser hereditária e ocorre quando um dos pais transmite o gene. Portanto, há 50% de chances de que o paciente desenvolva a condição.
Tipos de rins policísticos
Existem dois tipos de rins policísticos: a doença renal policística autossômica dominante (DRPAD) e a doença renal policística autossômica recessiva (DRPAR), ambas hereditárias.
A recessiva se manifesta ainda na infância ou adolescência. Ela é a forma mais grave, pois sua evolução costuma ser mais rápida. Além disso, ela causa uma insuficiência renal crônica. Entretanto, é o tipo mais raro da condição.
Já a dominante pode acometer crianças e adultos. Caso um dos pais seja portador de rins policístiscos, seus filhos têm 50% de chances de receberem o gene com problemas. Contudo, a doença começa a se manifestar após os 30 anos e, boa parte dos indivíduos desenvolverá insuficiência renal por volta dos 60 anos.
Quais são as causas dos rins policísticos?
De maneira geral, essa condição é causada por alterações genéticas, que causam a produção de cistos nos rins. Por ser hereditária, é muito comum que uma mesma família tenha vários casos.
A alteração genética espontânea pode acontecer sem nenhuma relação com a transmissão familiar, mas é algo raro.
A progressão costuma ser lenta, se mantendo silenciosa por muitos anos. Dessa forma, boa parte dos pacientes só descobre ter a doença após uma investigação médica mais profunda.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico do rim policístico acontece após a realização de exames de imagem. Afinal, os cistos são vistos por meio destes procedimentos:
Ultrassonografia
O principal exame de imagem para detectar os cistos é a ultrassonografia. O processo envolve a utilização de ondas sonoras que criam as imagens dos órgãos internos, incluindo os rins. Com isso, os médicos conseguem identificar quaisquer alterações em ambos os rins.
Tomografia Computadorizada (TC)
Já a TC pode ser solicitada como uma forma de confirmar o diagnóstico inicial. Esse exame oferece imagens com mais detalhes dos rins, sendo essencial quando o ultrassom não é conclusivo. Além disso, a tomografia pode apresentar outras informações, como a quantidade de cistos e a localização.
Ressonância Magnética (RM)
Com esse procedimento é possível obter imagens detalhadas dos cistos e dos tecidos moles. Mas a verdade é que esse exame não é tão solicitado quanto os outros, mas pode ser importante para casos onde o paciente precisa evitar exposição à radiação.
Vale destacar que o histórico médico também é essencial para o fechamento do diagnóstico. Além disso, é preciso que o paciente relate seus sintomas para uma análise clínica.
Algumas pessoas costumam fazer exames de rastreamento quando sabem que há um histórico familiar. Entretanto, isso ocorre mesmo sem o surgimento de sinais da doença. A ideia é fazer um diagnóstico precoce para reduzir as complicações.
Quais são os sintomas dos rins policísticos?
Em seu estágio inicial, os rins policísticos podem não apresentar sintomas. Dessa forma, os sinais começam a surgir conforme sua progressão. Nessa situação, é preciso que o indivíduo procure ajuda médica. São eles:
Hipertensão;
Sangue na urina;
Dor na lombar;
Urina com textura de espuma;
Abdômen com inchaço;
Pedras nos rins e na bexiga;
Náuseas e dores de cabeça.
Qual o tratamento de rins policísticos?
Infelizmente, os rins policísticos não têm cura. Entretanto, pode ser feito um tratamento para o controle dos sintomas e redução da progressão desta condição.
O tratamento envolve o uso de medicamentos. Ele deve ser personalizado de acordo com o caso de cada paciente, afinal, é preciso avaliar a gravidade dos sintomas apresentados.
No entanto, portadores dos rins policísticos precisam manter um estilo de vida saudável. Isso inclui uma dieta equilibrada e controle da pressão arterial. Além disso, é necessário evitar o tabagismo e realizar exercícios físicos regularmente.
Portanto, o acompanhamento médico regular é imprescindível para o monitoramento da doença. Também é importante para possíveis ajustes no tratamento. Caso a condição seja grave, pode ser preciso realizar transplante renal ou diálise.
Cantor Chrystian morre aos 67 anos
O cantor Chrystian, da dupla Chrystian e Ralf, faleceu na noite desta quarta-feira (19). Ele foi internado no Hospital Samaritano para repouso e tratamento de uma condição médica não informada de início.
De acordo com a equipe médica, Chrystian seguiu todas as recomendações. Inclusive, a dupla cancelou os shows que seriam realizados nos próximos dias.
Em fevereiro deste ano, sua esposa, a influenciadora Key Vieira, doaria seu rim ao cantor. O artista foi diagnosticado com rim policístico, quando cistos se desenvolvem no órgão, causando um aumento no volume renal.
Após exames pré-operatórios, a cirurgia do cantor foi adiada para o fim do ano. Na época, ele passou por um cateterismo e tomou medicação para afinar o sangue, o que impediu a realização do procedimento.