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A pneumonia é uma doença que costuma apresentar complicações pulmonares principalmente nos mais idosos, isso porque a imunidade dessas pessoas está mais enfraquecida por conta do envelhecimento natural. Dessa forma, o organismo se torna mais suscetível às doenças infecciosas e virais.
Outra questão importante é que as pessoas mais velhas também estão mais propensas a desenvolver doenças crônicas, um dos principais fatores de risco para quadros mais graves de pneumonia.
Neste artigo falaremos mais sobre essa doença, suas complicações e como é realizado o tratamento adequado. Para saber mais, continue a leitura!
O que é pneumonia?
A pneumonia é uma infecção que causa danos no sistema respiratório. Apesar de ser uma doença mais complicada, ela pode ter início com um pequeno resfriado ou gripe não tratados adequadamente.
Dessa forma, a imunidade do paciente pode perder considerável força, fazendo com que as defesas do organismo não consigam proteger os pulmões da maneira correta. Assim, agentes infecciosos podem infiltrar os alvéolos pulmonares, desencadeando a doença.
Vale destacar que existem vários tipos de pneumonia e os sintomas podem apresentar diferenças. A única coincidência entre eles são os danos causados nos pulmões. A variedade da doença se dá pelo tipo de bactéria causadora do problema.
Outro ponto importante a respeito da pneumonia é que ela pode gerar complicações pulmonares, como infecções respiratórias, pneumonia e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), afetando especialmente os idosos devido ao sistema imunológico mais frágil e à menor capacidade de recuperação dos pulmões com o passar dos anos.
Fatores como o envelhecimento dos tecidos pulmonares, exposição ao tabagismo, e a presença de outras condições crônicas, como diabetes e doenças cardíacas, aumentam a vulnerabilidade respiratória nessa faixa etária.
Para reduzir o risco, é fundamental que os idosos mantenham acompanhamento médico regular, tomem vacinas contra a gripe e a pneumonia, e adotem hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e prática de atividades físicas, sempre que possível. Esses cuidados podem fortalecer o sistema respiratório e prevenir complicações sérias.
Tipos de pneumonia
Dentre os principais tipos de pneumonia estão:
Pneumonia bacteriana: ela é causada por bactérias, sendo a Streptococcus pneumoniae (pneumococo) a mais comum. Geralmente provoca sintomas súbitos e intensos, como febre alta, tosse com muco e dor no peito.
Pneumonia viral: surge por vírus, como o da gripe (influenza), vírus sincicial respiratório (VSR) ou até o coronavírus (SARS-CoV-2). Os sintomas tendem a ser mais leves que a pneumonia bacteriana, mas podem se agravar em idosos e pessoas imunocomprometidas.
Pneumonia fúngica: ocorre por fungos, como Histoplasma ou Pneumocystis jirovecii, e é mais comum em pessoas com o sistema imunológico comprometido, como pacientes com HIV/AIDS.
Pneumonia aspirativa: resulta da entrada de alimentos, líquidos ou até mesmo saliva nos pulmões, que pode ocorrer em pessoas com dificuldade de deglutição. É comum em idosos e pessoas com problemas neurológicos.
Pneumonia hospitalar (nosocomial): adquirida durante internação hospitalar, geralmente causada por bactérias resistentes a antibióticos, como Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa. É mais grave e requer cuidados especiais.
Pneumonia comunitária: está presente fora do ambiente hospitalar, sendo uma das formas mais comuns. Pode ser causada por diferentes microrganismos e varia em intensidade.
Como a pneumonia afeta os idosos?
Como pudemos acompanhar, pessoas com 60 anos ou mais podem apresentar maiores complicações da doença, principalmente por conta da redução da imunidade e da presença de enfermidades pré existentes. Ambos os casos contribuem para uma diminuição do corpo em combater agentes infecciosos.
Fatores de risco para complicações pulmonares em pacientes com pneumonia
A pneumonia pode trazer dificuldades para a função pulmonar, principalmente em indivíduos que se enquadrem nos seguintes fatores de risco:
Idade avançada (especialmente acima de 65 anos);
Sistema imunológico comprometido (HIV, câncer, imunossupressores);
Doenças crônicas (diabetes, insuficiência cardíaca, doença renal crônica);
Doenças respiratórias pré-existentes (asma, DPOC);
Tabagismo;
Alcoolismo;
Desnutrição;
Hospitalização recente;
Internação em unidade de terapia intensiva (UTI);
Uso recente ou prolongado de antibióticos;
Dificuldade para deglutir;
Procedimentos invasivos recentes;
Exposição a poluentes e ambientes com baixa qualidade do ar;
Estilo de vida sedentário e falta de atividade física;
Vacinas em atraso ou falta de vacinação.
Sintomas de complicações pulmonares nos idosos
Os sinais de complicações pulmonares nos idosos podem variar, de acordo com a idade e com os fatores de risco apresentados em cada um.
A falta de ar é um dos principais sintomas de que algo não está certo. Nesse caso, ela pode ser leve no início, mas tende a piorar e deixar o paciente extremamente desconfortável. Há ainda o acompanhamento de tosse persistente com presença de muco ou até mesmo sangue.
Alguns casos podem envolver confusão mensal ou delírio, além de febre baixa. Mas é importante ressaltar que alguns pacientes podem não ter nenhuma febre, confundindo a gravidade do problema.
Outros sintomas comuns são: fraqueza, fadiga intensa, perda de apetite, náuseas, mudança de cor nos lábios, aumento na frequência respiratória e batimentos cardíacos acelerados.
Em resumo, o ideal é procurar ajuda médica assim que os primeiros sinais surgirem.
Diagnóstico de complicações pulmonares
O diagnóstico de complicações pulmonares, principalmente em casos de suspeita de pneumonia, necessita de uma série de exames para ser confirmado.
No caso dos exames de imagem, os médicos costumam solicitar radiografia do tórax e tomografia computadorizada. Ambos servem para que o profissional possa visualizar o estado dos pulmões do paciente.
Já o oxímetro de pulso mede o nível de oxigênio no sangue (saturação), ajudando a detectar insuficiência respiratória. A gasometria arterial avalia a troca de gases nos pulmões, medindo os níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue arterial.
O médico pode ainda solicitar exames de sangue completos, PCR e outros marcadores de inflamação, além do exame de escarro e da broncoscopia.
Todos esses procedimentos servem para identificar e diagnosticar o problema em conjunto, permitindo que o médico possa indicar o tratamento da pneumonia mais adequado.
Tratamento adequado
O tratamento de complicações pulmonares em pacientes com pneumonia ou outras infecções respiratórias depende da causa, gravidade e estado geral de saúde do paciente. É frequente a prescrição de antibióticos para pneumonia bacteriana, desde que eles sejam indicados de acordo com o agente causador do problema.
Se a infecção for causada por vírus ou fungos, são indicados medicamentos antivirais ou antifúngicos específicos. No caso da COVID-19, os antivirais aprovados podem ser recomendados.
Em casos de baixa saturação de oxigênio, o uso de oxigênio suplementar é fundamental para manter os níveis adequados no sangue e aliviar a falta de ar. Para pacientes com insuficiência respiratória grave que não conseguem respirar adequadamente por conta própria, a ventilação invasiva ou não invasiva pode ser necessária.
Condições finais
A pneumonia é uma doença que pode apresentar muitas complicações pulmonares, principalmente em idosos e pessoas com outras doenças pré existentes. De qualquer forma, é sempre bom lembrar que a prevenção será sempre a melhor saída.
Por essa razão, tome as vacinas para doenças respiratórias sempre que necessário. Assim, você evita maiores problemas por conta de gripes e resfriados mal curados.
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