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A depressão é um transtorno mental que não é levado tão a sério como deveria e que atinge boa parte da população. Vivemos numa sociedade que, constantemente, nos impõe padrões. Seja no padrão físico, de bens materiais, fatores de beleza e sem avaliarmos nossos limites, tentamos nos encaixar nesses modelos.
A depressão chega através de reações comuns do nosso dia a dia como a falta de energia, confundida com cansaço, desinteresse em atividades que antes davam prazer, isolamento, pessimismo, mudanças no apetite e no sono, sentimento de inutilidade e pensamentos recorrentes de morte que, na pior das hipóteses, podem levar ao suicídio.
O que dificulta um diagnóstico inicial é a confusão feita com o sentimento de tristeza.
E como podemos diferenciar?
O segredo está na intensidade dessa tristeza. Para alguns esta tristeza aos poucos vai sendo diluída para que a vida prossiga. Para outros, esta sensação de tristeza é profunda, duradoura, prejudicando o dia a dia da pessoa.
Causas da depressão
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), algumas causas possíveis para a depressão são:
Genética: estudos com famílias, gêmeos e adotados indicam a existência de um componente genético.
Bioquímica cerebral: há evidencias de deficiência de substancias cerebrais, chamadas neurotransmissores. São eles Noradrenalina, Serotonina e Dopamina que estão envolvidos na regulação da atividade motora, do apetite, do sono e do humor;
Estresse: eventos estressantes podem desencadear episódios depressivos naqueles que tem uma predisposição genética a desenvolver a doença.
Fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da depressão:
Histórico familiar;
Transtornos psiquiátricos correlatos;
Estresse crônico;
Ansiedade crônica;
Disfunções hormonais;
Dependência de álcool e drogas ilícitas;
Traumas psicológicos;
Doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, neoplasias entre outras;
Conflitos conjugais;
Mudança brusca de condições financeiras e desemprego.
Sintomas
Um dos dos sintomas da depressão é a mudança de humor. As pessoas que sofrem com a doença acreditam que perderam a capacidade de ser feliz. É daí que vem os pensamentos suicidas que variam desde o desejo de estar morto até planos detalhados de se matar. Esses pensamentos devem ser sistematicamente investigados.
Além disso, nota-se a falta de energia, preguiça ou cansaço excessivo. Também pode surgir a falta de concentração, queixas de falta de memória, de vontade e de iniciativa.
Junto desses outros sintomas, temos a insônia ou sonolência. A insônia geralmente é intermediária ou terminal. A sonolência está mais associada à depressão chamada Atípica.
Geralmente vemos a perda de apetite, porém pode ocorrer em algumas formas de depressão aumento do apetite, com maior interesse por carboidratos e doces.
Também pode ocorrer a redução do interesse sexual e dores e sintomas físicos difusos como mal estar, cansaço, queixas digestivas, dor no peito, taquicardia e sudorese.
Tratamento
A Depressão é uma doença mental de elevada prevalência e é a mais associada ao suicídio, tende a ser crônica e recorrente, principalmente quando não é tratada.
O correto é procurar ajuda médica. Psicólogos e psiquiatras podem realizar um diagnóstico preciso e enxergar qual é o melhor tipo de tratamento.
Geralmente, o tratamento é feito através de medicamentos e terapias. A escolha do antidepressivo é feita com base no subtipo da Depressão, nos antecedentes pessoais e familiares, na boa resposta a uma determinada classe de antidepressivos já utilizada, na presença de doenças clínicas e nas características dos antidepressivos.
É de fundamental importância a adesão ao tratamento, uma vez interrompido por conta próprio ou uso inadequado da medicação, pode aumentar significativamente o risco de volta mais intensa da doença.
Não deixe de levar uma vida saudável para prevenir-se contra a depressão.
Este foi o nosso artigo sobre depressão, se você gostou não deixe de nos acompanhar.
Até breve.