Narrar
Parar
Contraste
Aumentar
Diminuir
O câncer de próstata é a segunda principal causa de morte por câncer em homens, atrás do câncer de pulmão, e por ser uma doença grave, a maioria dos homens diagnosticados com a doença não irão morrer em decorrência dela.
Veja os dados:
No Brasil, inclusive, a campanha, que começou focada no câncer de próstata, hoje é mais abrangente, alertando a população sobre os cuidados com a saúde integral do homem. Em relação ao câncer de próstata, o desafio é desmistificar o exame de toque, uma vez que o preconceito ainda é o maior entrave à prevenção.
A doença tem sintomas iniciais silenciosos e, por isso, muitos casos já são detectados em um estágio avançado da doença, visto que a forma de identificar a doença é por meio de dois exames quais sejam: toque retal e PSA (Antígeno Prostático Específico).
Desse modo, surge a importância de informar a população sobre os fatores de risco para a doença, como idade, raça (afrodescendentes) e histórico familiar, bem como consultar um urologista a partir dos 45 (com fatores de risco) ou 50 anos (em geral).
Quando no início, o câncer de próstata não costuma provocar sintomas. Mas quando se encontra em estágio avançado, atingindo estruturas vizinhas, como uretra, bexiga e vesículas seminais, alguns sintomas começam a ocorrer.
Sangramento e dor ao urinar;
Vontade frequente de urinar;
Dificuldade de iniciar a micção;
Dificuldade de interromper a micção;
Presença de sangue no esperma;
Dor ao ejacular;
Dor lombar e na bacia.
Quando o câncer já está em estágio bastante avançado, podendo haver metástase, é provável que surjam infecções e dor nos testículos, ossos e costas, seguidas de perda de apetite e de peso. Há ainda a probabilidade de haver sintomas mais intensos ocasionados pelo aumento do tumor que passa a comprimir a uretra prostática. Se houver um crescimento loco-regional, o tumor causa obstrução dos rins devido à invasão dos ureteres.
Embora possam também ocorrer em outras doenças, esses sintomas podem indicar um tumor na próstata e precisam ser avaliados pelo médico, com base em alguns exames.
Uma vez estabelecido o diagnóstico e definido qual o estágio da doença, é hora de tratar. O médico tem algumas opções de tratamento e a decisão vai depender conforme o caso.
Os tratamentos possíveis são:
• Conduta expectante: que significa manter o paciente em observação vigilante ou vigilância ativa;
• Cirurgia para retirada da próstata e, em alguns casos, das ínguas da virilha;
• Radioterapia;
• Criocirurgia ou crioterapia: que é um processo terapêutico baseado no tratamento de lesões pelo frio;
• Hormonioterapia;
• Quimioterapia;
• Vacinas;
•Terapia alvo: tratamento para bloquear o crescimento e a disseminação das células cancerígenas.
Quais os tipos de cirurgias existentes para a retirada do câncer de próstata?
As cirurgias recomendadas são:
Realizada através de uma grande incisão (corte) no abdômen, o que permite ao cirurgião tocar os órgãos com as próprias mãos enquanto opera. Em uma cirurgia minimamente invasiva (robô-assistida ou laparoscópica), o cirurgião opera através de incisões mínimas no abdômen com uso de instrumentais longos e uma pequena câmera para guiá-lo durante o procedimento, que envia imagens a um monitor por onde ele visualiza os órgãos.
Todos esses tratamentos podem ser feitos de maneira isolada ou combinados entre si. Cabe ao médico indicar junto ao paciente qual o tratamento mais adequado e eficaz para o estágio da doença que se encontra.
Para a prescrição do tratamento, o médico analisará a fase da vida em que o paciente se encontra, condições de saúde dele, probabilidade de cura de cada tipo de tratamento, entre outros.
Para ter acesso ao guia completo sobre câncer de próstata.
Já acompanha as nossas redes sociais? Não deixe de acessar nosso Instagram e Facebook.
Espero que tenha gostado desse artigo, até breve.